O ano de 2026 marca uma mudança importante no Instagram, unindo avanço da inteligência artificial e fortalecimento da busca por autenticidade.
De um lado, a automação deve modificar rotinas de marketing e tráfego pago. De outro, consumidores e o próprio algoritmo passam a valorizar histórias reais, conteúdo original e vínculos mais humanos.
A mLabs, plataforma de gestão de mídias sociais, analisou oito tendências que devem orientar marcas, criadores e gestores ao longo de 2026. Segundo o CMO Rafael Kiso, a combinação entre supervisão estratégica e uso eficiente de dados definirá o desempenho de quem atua no Instagram.
Automação no tráfego pago
A Meta pretende automatizar totalmente a criação e a veiculação de anúncios até o fim de 2026. O objetivo é facilitar o acesso à publicidade para empresas sem equipes especializadas. Kiso afirma que o profissional de marketing passa a atuar como supervisor, garantindo coerência de marca e clareza nos briefings usados pela IA.
Dados próprios ganham relevância
Com o fim dos cookies e maior rigor na privacidade, o first-party data se torna decisivo. Por ser obtido com consentimento, alimenta campanhas automatizadas e melhora segmentação no Instagram, permitindo remarketing mais preciso e públicos qualificados para prospecção.
Autenticidade no Instagram
A saturação de conteúdos gerados por IA aumenta o interesse por narrativas reais e formatos simples. A busca por autenticidade fortalece vídeos e fotos com menor produção, ampliando a conexão com a audiência. Esse movimento favorece marcas que apostam em histórias próprias e consistentes.
Vídeo e conteúdo longo-curto
Reels continuam como prioridade do algoritmo, agora com duração maior. O desafio será dominar o micro-storytelling, capturar atenção rapidamente e aprofundar a mensagem na sequência. O Instagram também deve reduzir a entrega de conteúdos reaproveitados, estimulando produções originais.
Carrossel no Instagram
A ampliação para até 20 imagens ou vídeos torna o carrossel uma ferramenta para tutoriais, vitrines e explicações completas. A estratégia pode conectar um Reels de grande alcance a uma sequência que aprofunde o tema e incentive ações de compra.
SEO social no Instagram
O Instagram se consolida como ferramenta de busca. A otimização de nome, bio, legendas e hashtags com palavras-chave relevantes passa a ser indispensável. Para Kiso, essa lógica privilegia descoberta qualificada em vez de viralização.
Social commerce ajustado
Com o fim do Live Shopping, o foco migra para anúncios shoppable e checkout dentro da plataforma. A Meta aposta em formatos mais escaláveis, alinhados à automação por IA. Para marcas e creators, a recomendação é testar caminhos variados que direcionem o público à finalização da compra.
Influência orientada a resultados
O marketing de influência avança para modelos que priorizam engajamento e rastreamento. Micro e nano-creators ganham espaço, impulsionados pela busca por autenticidade no Instagram. Segundo Kiso, a integração com programas de afiliados permite acompanhar toda a jornada, da descoberta ao clique final.
No encerramento da análise, a mLabs reforça que entender o comportamento do Instagram em 2026 será determinante para construir presença digital e orientar decisões envolvendo conteúdo, anúncios e vendas.
