Em março de 2025, foi firmado na Justiça do Trabalho um acordo entre os empresários do setor, a Prefeitura de São Luís e os rodoviários, garantindo que o prefeito Eduardo Braide repassaria mensalmente um subsídio para que as empresas pudessem cumprir suas obrigações trabalhistas. No entanto, no último mês, o prefeito não realizou o repasse, o que desencadeou uma sequência de greves entre os trabalhadores do transporte coletivo na capital, empresa após empresa. Braide, cadê o dinheiro do subsídio?
O prefeito se defende dizendo que só vai repassar o valor quando o transporte voltar a funcionar. Mas como alguém vai trabalhar sem receber o mínimo necessário para manter suas obrigações? Afinal, de quem é a responsabilidade por essa paralisação: dos empresários ou do prefeito que não fez o pagamento acordado? Quem é, de fato, o culpado pela greve?
Independentemente de a empresa cumprir ou não todas as etapas do acordo, o prefeito Eduardo Braide não pode simplesmente deixar de repassar o subsídio e jogar toda a população de São Luís no prejuízo. Afinal, ele não vai pagar as corridas de aplicativo de milhares de moradores que dependem diariamente do transporte público.
