A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (18/11), uma operação de grande porte para desarticular uma organização criminosa envolvida no assalto à agência da Caixa Econômica Federal em Vitorino Freire (MA), ocorrido em março de 2025. A ação mobilizou equipes em três estados — Maranhão, Piauí e São Paulo — e resultou no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária, expedidos pela Justiça Federal.
UM ATAQUE NO ESTILO “NOVO CANGAÇO”:
O crime que motivou a operação foi executado no violento modo de ação conhecido como “novo cangaço”. Na ocasião, criminosos fortemente armados invadiram a cidade, fizeram reféns, explodiram cofres e caixas eletrônicos da agência e fugiram levando aproximadamente R$ 1,6 milhão. A ação gerou pânico entre moradores e mobilizou forças de segurança de toda a região.
Desde então, a Polícia Federal vinha conduzindo diligências, cruzamento de dados, perícias e monitoramentos que permitiram identificar os possíveis autores, articuladores e apoiadores do ataque.
MANDADOS CUMPRIDOS EM TRÊS ESTADOS:
A operação desta terça-feira se estendeu a diferentes municípios do país, refletindo o caráter interestadual da quadrilha investigada.
A PF informou que a ação simultânea foi essencial para impedir fugas e a destruição de provas. Todo o material apreendido será periciado para auxiliar no avanço das investigações.
CRIMES E PENAS:
Os envolvidos poderão responder por roubo majorado, devido ao emprego de explosivos e arma de fogo, além de organização criminosa. Somadas, as penas desses crimes podem ultrapassar 28 anos de prisão, dependendo da participação individual de cada investigado.
DESDOBRAMENTOS DA INVESTIGAÇÃO:
Esta não é a primeira medida da PF relacionada ao caso. Em novembro de 2025, um suposto articulador do ataque foi preso em São Luís (MA). As investigações apontam que o grupo operava de forma estruturada, com divisão de tarefas, logística prévia e apoio de comparsas em diferentes estados.
IMPACTO E REPERCUSSÃO:
A operação representa um importante avanço no combate ao “novo cangaço”, modalidade marcada pela extrema violência e pelo uso de armamento pesado. Para a Polícia Federal, ações como esta são fundamentais para enfraquecer organizações especializadas em ataques a instituições financeiras, que frequentemente atuam em áreas menores e com menor presença policial.
A PF não divulgou ainda os nomes dos presos, nem detalhes sobre eventuais recuperações de valores. Novas fases da investigação não estão descartadas. Veja o vídeo abaixo:
Por-BlogCastro.com.br.
