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NOVO aposta em Lahésio e desafia Palácio

by admin

O presidente do Partido Novo no Maranhão, Leonardo Arruda, detalhou ao podcast Tete a Tete os bastidores da pré-candidatura de Lahésio Bonfim ao governo do estado. Ele afirmou que a direita cresce no Maranhão, criticou o “filhotismo” do Palácio dos Leões e disse que o eleitor maranhense está “cansado da mesma política de sempre”.

Em uma entrevista repleta de bastidores políticos, Leonardo Arruda, presidente estadual do NOVO, confirmou oficialmente a pré-candidatura de Laésio Bonfim ao governo do Maranhão. Segundo ele, a sigla vive seu momento mais estruturado desde a fundação no estado.

Lahésio, que surpreendeu em 2022 ao obter quase 1 milhão de votos, segue sendo a principal aposta para representar a direita.

Arruda foi direto ao ponto:

“O NOVO é um partido de direita e não tem vergonha de dizer isso. O eleitor maranhense não é ideológico. Ele é lulista, não de esquerda.”

Ele avalia que parte da crise de credibilidade política vem exatamente da falta de clareza: partidos que mudam de lado conforme conveniência e candidatos que tentam “agradar a todos”.

Segundo ele, Lahésio traz justamente o oposto:

“É um candidato com lado definido, verdadeiro, sem maquiagem de marqueteiro.”

Leonardo Arruda afirmou que disputar contra o governo estadual é “sempre muito difícil”:

“Não é sobre enfrentar o CPF, é enfrentar o Palácio dos Leões. A máquina sempre foi muito forte no Maranhão.”

Mesmo assim, ele garante que há clima de mudança no estado:

“O povo está cansado do filhotismo, desse modelo de escolher sucessores pelo parentesco e não pela capacidade.”

 

O presidente do NOVO revelou que:

  • O partido saiu de 300 filiados para 3.200 em apenas 4 anos;
  • Cresceu de 1 para 30 diretórios municipais;
  • Lançou 356 candidatos a vereador em 2024;
  • Elegeu vereadores e vice-prefeitos em diversas cidades.

A meta agora é ousada:
eleger o primeiro deputado federal do NOVO no Maranhão — algo essencial para superar a cláusula de barreira em 2026.

Arruda também confirmou que o partido conversa com nomes estratégicos, como César Pires, cotado para o Senado.

Quando perguntado sobre Eduardo Braide, Leonardo foi pragmático:

“O apoio do prefeito da capital é fundamental. Qualquer candidato gostaria desse apoio.”

Ele afirma que, caso Braide não concorra ao governo, seu apoio pode unificar a centro-direita logo no primeiro turno — e isso seria decisivo.

O presidente do NOVO citou análises feitas por outros políticos influentes:

“Disseram que, se houver segundo turno, Laésio certamente estará lá, porque tem lado definido.”

Essa clareza ideológica, segundo ele, faz diferença num cenário em que o eleitor “quer saber de que lado o candidato realmente está”.

Com direita mobilizada, Palácio dos Leões pressionado e nomes como Braide e Orleans no tabuleiro, as eleições de 2026 devem ser uma das mais acirradas e imprevisíveis da história recente do Maranhão.

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