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Black Friday no governo Lula com recordes
A política de valorização do salário mínimo e a geração recorde de empregos no governo do presidente Lula mostram, mais uma vez, sua força na economia real. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta que a Black Friday deste ano, realizada nesta sexta-feira (28), deve movimentar R$ 5,4 bilhões no varejo.
Se confirmado, este será o maior volume de vendas já registrado para a data desde 2010, quando a série histórica começou a ser medida. O montante representa um crescimento real de 2,4% em comparação com o mesmo período de 2024.
O recorde não é obra do acaso. Ele é o reflexo direto de um país que voltou a crescer distribuindo renda. A própria CNC reconhece, em seu relatório, que o aumento na projeção de vendas se deve à “conjuntura favorável para o emprego”, destacando que o poder aquisitivo do brasileiro vem, principalmente, da renda originada do trabalho.
Enquanto parte do mercado financeiro insiste no pessimismo, a realidade das famílias aponta em outra direção. A massa de rendimento real do trabalhador brasileiro subiu 5,5% no segundo trimestre deste ano, em comparação com 2024. Com a inflação controlada e dentro da meta, esse dinheiro extra no bolso se transforma em consumo, movimentando a economia.
De acordo com o levantamento da confederação, dois terços da movimentação de vendas serão gerados por três grandes setores, mostrando que as famílias estão voltando a equipar suas casas e a consumir com qualidade.
O segmento de hiper e supermercados lidera com vendas projetadas de R$ 1,32 bilhão, seguido por eletroeletrônicos e utilidades domésticas, com movimentação estimada em R$ 1,24 bilhão, e pelo setor de móveis e eletrodomésticos, com previsão de R$ 1,15 bilhão. Outros ramos, como vestuário, acessórios, farmácias e perfumarias, também devem registrar cifras expressivas.
Resiliência diante dos juros altos
O resultado é ainda mais impressionante considerando o cenário de taxas de juros elevadas, uma herança que segue pressionando o endividamento das famílias e o crédito, conforme aponta o Banco Central.
Apesar disso, a força do mercado interno, impulsionada pelas políticas do governo Lula, tem funcionado como um amortecedor para a economia. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, reconheceu que, mesmo com cautelas, haverá crescimento real nas vendas deste ano.
O sucesso do varejo nesta Black Friday é a ponta final de uma cadeia produtiva que o governo Lula vem reconstruindo. O aquecimento do comércio é sustentado por uma indústria que voltou a receber investimentos, pela abertura de novos mercados de exportação para produtos brasileiros e por obras de infraestrutura que geram empregos em todo o país.
Quando o governo investe e protege a renda, o brasileiro consome. Quando o brasileiro consome, o comércio vende e a indústria produz. É o ciclo virtuoso do crescimento que garante o melhor final de ano para o varejo em mais de uma década.
Da Redação
