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O fogo-fátuo do MDB maranhense

by admin

A técnica do marqueteiro de Hitler de repetir uma mentira até que seja aceita como verdade continua funcionando. Continua? Foi e é largamente usada pelos filhotes do último ex-presidente e vem sendo usada no Maranhão também. Estes tempos de hiper comunicação ajudam sobremaneira. Enquanto o general nazista usava de rádios a megafones, agora um time de operadores das mais diversas mídias alinhado com a Assembleia Legislativa e ao Palácio dos Leões trata de espalhar a lenga-lenga.

Assim é todos os dias. A última foi a convenção do MDB, partido que abriga os Brandão e pretende eleger um garoto desconhecido para governador do estado. Aleivosias à parte, é gritante a falta de preparo do rapaz; nem falar sabe. Aquele “Só quem não foi aonde eu foi”, só perde praquele “Ouvo muito bem” do Romeu Zema. Mas, como diria minha amiga Claudett: “Deus é mais”.

O evento no Ceprama deu de presente o comando da sigla para o sobrinho do governador que também foi lançado pré-candidato a governador. O evento tem características de “coisa particular”, coisa do Maranhão. Afinal era o lançamento do futuro candidato a governador, deveria ser prestigiado por grandes lideranças nacionais, inclusive pelo próprio presidente da república. Mas sequer o presidente do nacional de partido, Baleia Rossi, compareceu, nem o presidente municipal, o deputado Cleber Verde.

Os petistas empregados no governo apareceram (e não vai pra ver!), mas nem todos. Estes estão desesperados por manter suas benesses, seus salariozinhos, seus poderezinhos, ainda que enterrem o partido além da cova rasa que já está, aqui no Maranhão. E muitos ainda batem no peito afirmando-se aliados do presidente Lula.

O que sobra além dos assassinatos da gramática é mais uma comprovação do familismo, da pressão, da compra de apoios, do fisiologismo que caracterizam este grupo familiar que toca o estado com mão de ferro e chicote.

Dizem que havia lá 132 prefeitos e nem se duvida de que estivessem mesmo. Mas quais os motivos deles estarem lá? Por que acreditam que o sobrinho do governador é um fenômeno, um novo mito, um gênio da política sem nunca ter sido que vai distribuir dinheiro pelo resto de suas vidas?

O Brasil sofreu uma de suas maiores derrotas da história com a eleição do penúltimo presidente da república e com a qualidade rasteira deste congresso nacional. Levaremos anos para recuperar o país. O Maranhão mostra que aqui não se aprende com os erros. Pode ser maravalha para fogo-fátuo, por que esse tipo de apoio some do mesmo jeito que surge. Um pequeno gesto do alguém certo, pode fazer esse foguinho se apagar com uma sopradinha.

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