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Homem confessa assassinato de mulher e corpo é jogado em rio na Zona Norte

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Policiais civis prenderam nesta quinta-feira Adriano Fernandes Castro, de 41 anos, suspeito de estrangular uma mulher até a morte e lançar seu corpo no Rio Acari, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, Adriano mentiu em seu depoimento inicial na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), mas, diante das evidências, acabou confessando o homicídio de Flávia Ferreira Dornelles, de 38 anos. A Justiça decretou sua prisão temporária por homicídio qualificado.

Flávia desapareceu por volta das 17h30 do dia 29 de novembro, após deixar a casa da idosa que cuidava, no bairro da Tijuca, também na Zona Norte da capital. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que ela aguardava alguém na calçada em frente ao prédio onde trabalhava. Após cerca de quatro minutos, um Voyage prata chegou ao local, e Flávia entrou no banco do passageiro. A partir desse instante, ela não foi mais vista.

Preocupado com o sumiço da esposa, o viúvo de Flávia registrou o desaparecimento na noite de 30 de novembro. A partir da denúncia, a Polícia Civil iniciou as investigações, que rapidamente levaram ao veículo identificado nas imagens de câmeras de segurança. Os investigadores descobriram que o Voyage pertencia a Adriano Fernandes Castro, o que tornou o suspeito alvo direto da investigação.

Durante a apuração, a DDPA também localizou o registro na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) sobre o encontro do corpo de Flávia no Rio Acari. Segundo a polícia, Adriano foi então intimado a prestar depoimento. Inicialmente, ele negou qualquer envolvimento, mas, diante das evidências apresentadas, acabou confessando o crime.

As investigações apontam que o assassinato ocorreu em um estabelecimento comercial localizado no bairro do Sampaio, na Zona Norte do Rio. Depois do homicídio, o corpo de Flávia foi colocado no Voyage e lançado no rio. Até o momento, a polícia não divulgou detalhes sobre a motivação do crime, e as autoridades seguem apurando se houve premeditação ou outros fatores envolvidos.

A Polícia Civil reforçou que casos de homicídio envolvendo desaparecimentos podem ser complexos e exigem ação rápida, como ocorreu neste caso. “O trabalho de investigação foi ágil e eficiente, garantindo a identificação e prisão do suspeito em tempo relativamente curto após o desaparecimento da vítima”, afirmou um dos investigadores que acompanhou o caso.

Familiares e amigos de Flávia prestaram depoimentos à polícia durante a investigação, e a comunidade do bairro expressou choque com a tragédia. As autoridades também orientam que qualquer informação adicional sobre o crime seja encaminhada às delegacias, reforçando a importância da participação da população para a elucidação de casos de violência.

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