O uso em excesso das redes sociais nem sempre é salutar para quem tem essa ferramenta como “autofalante popular”. Sem secretário ou assessor de comunicação, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD) é um exímio e ativo usuário das redes, com milhares de seguidores e apoiadores.
Eduardo Braide e Felipe Camarão (Foto: Reprodução)
Distante dos veículos de comunicação desde metade do seu primeiro mandato, Braide tem as redes sociais como sua infalível e ágil “ascom” e disso ele não abre mão. No entanto, nem sempre o que se fala reflete a realidade dos fatos ou atinge seus objetivos.
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Na noite desta quinta-feira (04), o gestor da capital maranhense usou as redes sociais para dizer que a Câmara de Vereadores quer iniciar o processo de cassação do seu mandato por motivos que fogem da razoabilidade. Braide afirmou que, por ele não ter aceitado o aumento do seu salário, o Legislativo quer afastá-lo do cargo. Essa narrativa, no entanto, foi desmontada hoje pelo vereador Astro de Ogum (PCdoB), através de vídeo.
Para complicar a situação, três deputados estaduais e dois deputados federais, filiados no pacote PT, PSB e PCdoB, que fazem oposição ao governador Carlos Brandão, sem nenhum fundamento, atribuíram que esse processo de cassação é uma armação do grupo governista. O vice-governador Felipe Camarão (PT) foi mais ácido ao defender Braide e culpar o governo, motivos que levaram o vídeo do “gestor/influencer” a cair no descrédito popular.
Até mesmo a Associação dos Auditores de Controle Interno do Município de São Luís divulgou uma nota nesta sexta-feira (05), em que contesta declarações recentes do prefeito Eduardo Braide sobre a representação que chegou à Câmara Municipal. Segundo a entidade, o prefeito tenta criar a ideia de que há interesses pessoais, disputa política ou pressão corporativa por trás da denúncia, mas essa narrativa não corresponde à realidade.
Braide precisa entender que comunicação é o mesmo que “como unir com ação” e não narrativas vazias. Ele precisa também saber que o mandacaru não dá nem sombra, nem encosto, principalmente quando essa planta espinhosa é cultivada no quintal comunista.
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