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A coluna Fábia Oliveira descobriu, com exclusividade, que o ator Victor Fasano trava uma batalha judicial contra a Rede Globo, emissora onde construiu grande parte de sua carreira. O motivo da disputa é a reexibição da novela O Clone, sucesso de 2001 no qual o artista integrou o elenco.
Reprodução/Redes sociais
O motivo da ação
A ação judicial foi aberta em junho deste ano por Fasano e pela empresa Paisagio Comércio Vídeo Foto, da qual ele é sócio-administrador e que constava no contrato celebrado com a Globo.
Eles alegam que as reexibições de O Clone — tanto na TV paga quanto no Globoplay — estariam acontecendo sem o pagamento adequado pelos direitos de uso da obra.
Segundo os autores, o contrato firmado em 2001 não previa a exploração da novela em streaming, já que plataformas como o Globoplay sequer existiam na época. Portanto, afirmam que a emissora está obtendo lucro sobre a obra sem arcar com a contrapartida financeira devida.
O argumento da Globo
De acordo com Fasano e a Paisagio, a Globo sustenta que termos como “internet” e “meios digitais” presentes no contrato original seriam suficientes para autorizar o uso da novela no streaming. Os autores, porém, afirmam que essa interpretação não faz sentido e que a emissora estaria se valendo de uma tese “sem credibilidade”.
Disputa também envolve o Canal Viva
Outro ponto contestado por Victor Fasano é a exibição da novela no Canal Viva. Segundo ele, a emissora estaria classificando a transmissão como licenciamento, e não como reexibição, o que implica em pagamentos menores ao artista.
Os autores afirmam que essa conduta representa uma violação contratual, que inclusive deveria gerar multa compensatória.
O que Victor Fasano pede na Justiça
Na ação, Victor Fasano e a Paisagio solicitam que a Globo seja condenada a:
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pagar os valores correspondentes à exibição de O Clone no Globoplay;
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pagar os valores referentes à transmissão no Canal Viva, com a classificação correta;
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arcar com multa contratual por cada violação;
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indenizar por danos morais;
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apresentar todas as notas fiscais, relatórios financeiros e cópia do contrato original de 2001.
Até o momento, a Rede Globo não se pronunciou publicamente sobre o caso.
Fonte: Metrópoles
✍️ Redigido por ContilNet
