O Consórcio Intermunicipal Multimodal (CIM), presidido pelo prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Didi do PP, encaminhou à Vale um pedido formal para melhorias urgentes no sistema de transporte ferroviário utilizado por milhares de pessoas nos estados do Maranhão e Pará.
O ofício, enviado à gerente de Relações Institucionais da Vale, Giselle Pinto, destaca a necessidade de implantação de internet e Wi-Fi gratuito no trem de passageiros e em todas as estações, além de reformas estruturais que garantam mais conforto e dignidade aos usuários.
De acordo com o documento, a Vale firmou, em 2019, parceria com a operadora Vivo para ampliar o sinal de internet 4G ao longo da Estrada de Ferro Carajás, com previsão de pontos de acesso gratuito em áreas de grande circulação nos municípios impactados. No entanto, conforme o CIM, a conectividade ainda não foi efetivada nem mesmo dentro do trem, o que tem gerado inúmeras reclamações dos passageiros que dependem do serviço diariamente.
Atualmente, a ausência de internet no trem e nas estações impossibilita operações simples, como pagamentos via Pix, transações bancárias ou cartão durante a viagem, obrigando os usuários a portar dinheiro em espécie para lanches, refeições ou alterações de trecho.
Além da necessidade de conectividade, o CIM também relata que vários gestores municipais sinalizaram a urgência de reformas gerais nas Estações de Passageiros, incluindo pintura, ampliação e melhorias que tornem o ambiente mais adequado. O ofício cita, por exemplo, a instalação de salas climatizadas, novos assentos, banheiros e bebedouros, visando oferecer mais conforto durante o embarque e desembarque.
O presidente do CIM, Didi do PP, reforça que o objetivo da solicitação é atender não apenas aos passageiros, mas também fortalecer a parceria institucional entre o Consórcio e a Vale, ampliando ações conjuntas em benefício da população dos municípios situados ao longo da ferrovia.
O documento encerra pedindo o deferimento do pleito e reiterando a relevância do tema para milhares de usuários que dependem do transporte ferroviário para trabalhar, estudar e se deslocar entre as cidades.
