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Influenza A avança em estados do Norte e Nordeste, aponta novo InfoGripe

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O mais recente Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que o Brasil mantém uma trajetória geral de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sem registros recentes de incidência em nível de alerta, risco ou alto risco na maioria das unidades da Federação. Ainda assim, o relatório chama atenção para movimentos distintos entre as regiões do país.

A principal preocupação no momento é o aumento das hospitalizações por influenza A em estados do Norte e do Nordeste. Amazonas, Pará e Tocantins, na Região Norte, além de Bahia, Piauí e Ceará, no Nordeste, apresentam crescimento nos casos. Santa Catarina também registra elevação. No Sudeste, por outro lado, a tendência segue de redução, embora em ritmo mais lento no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

Mesmo com o cenário nacional mais controlado, quatro estados ainda aparecem com níveis de incidência de SRAG classificados como alerta, risco ou alto risco: Amazonas, Espírito Santo, Pará e Roraima. Nessas unidades, porém, não há indicação de crescimento na tendência de longo prazo. Entre as capitais, apenas Boa Vista (RR) apresenta atividade de SRAG em nível de risco, com sinal de aumento ao longo das últimas semanas.

O boletim também detalha o perfil dos vírus associados às internações. O rinovírus permanece como a principal causa de hospitalização por SRAG entre crianças e adolescentes até 14 anos. Já entre crianças de até dois anos, foi observado um leve aumento de casos relacionados ao metapneumovírus. Em idosos, a Covid-19 continua figurando entre as principais causas de internação, apesar de se manter em patamares baixos em todo o país.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a distribuição dos casos positivos de SRAG foi liderada pelo rinovírus (41,1%), seguido por influenza A (22,9%), Covid-19 (12,1%), vírus sincicial respiratório – VSR (4,8%) e influenza B (2,4%).

Entre os óbitos confirmados no mesmo período, a Covid-19 respondeu por 40,5% das mortes, enquanto a influenza A representou 33%, o rinovírus 14,6%, o VSR 1,6% e a influenza B 3,2%.

Diante desse quadro, o InfoGripe reforça a importância da vacinação, especialmente para os grupos de risco nas regiões com aumento de hospitalizações. A orientação é que pessoas com sintomas gripais que evoluam com febre persistente ou dificuldade respiratória procurem atendimento médico o quanto antes, medida essencial para reduzir complicações e internações evitáveis.

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