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A presença de cupins é uma das principais ameaças à durabilidade de móveis, portas e estruturas de madeira. Esses insetos se alimentam da celulose presente no material e, quando não controlados, podem causar danos significativos ao longo do tempo. Nesse contexto, o uso de plantas que afastam cupins surge como uma alternativa natural e complementar para a prevenção.
As chamadas plantas repelentes atuam por meio de aromas intensos liberados por óleos essenciais e substâncias voláteis. Esses compostos tornam o ambiente menos atrativo para os insetos, funcionando como uma espécie de barreira olfativa. Embora não eliminem infestações já existentes, podem ajudar a reduzir o risco de novos focos.
Entre as espécies mais utilizadas está o eucalipto, cujas folhas concentram óleo essencial rico em eucaliptol, amplamente empregado em produtos de limpeza e aromatizantes. Outra planta bastante citada é o alecrim-do-campo, espécie nativa do Brasil com aroma marcante e tradicionalmente usada em depósitos, galpões e áreas de armazenamento de madeira.
Na prática, o uso dessas plantas costuma ser indireto. Folhas secas, ramos ou soluções aromáticas diluídas podem ser posicionadas em locais estratégicos, como armários, prateleiras e áreas pouco ventiladas. É importante evitar o contato direto com superfícies delicadas e manter os ambientes bem arejados.
Especialistas destacam que plantas que afastam cupins não substituem o controle profissional, especialmente em casos de infestação ativa. No entanto, seu uso pode integrar uma estratégia mais ampla de prevenção, que inclua inspeções regulares da madeira, controle da umidade e manutenção adequada dos móveis.
Com o avanço das pesquisas sobre alternativas sustentáveis, cresce o interesse em extratos vegetais e soluções naturais para o manejo integrado de pragas. A proposta é reduzir o impacto ambiental de produtos químicos mais agressivos, sem abrir mão da proteção contínua da madeira.
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