Home » Famílias mais ricas do mundo em 2025 concentram quase US$ 2 trilhões e ampliam o abismo da riqueza global

Famílias mais ricas do mundo em 2025 concentram quase US$ 2 trilhões e ampliam o abismo da riqueza global

by admin

As famílias mais ricas do planeta ampliaram significativamente seu patrimônio em 2025, impulsionadas pela valorização de ações, pelo bom desempenho de setores como varejo, energia e luxo e pela consolidação de impérios construídos ao longo de décadas. As 25 maiores dinastias do mundo somam hoje cerca de US$ 2,9 trilhões, um avanço de US$ 358,7 bilhões em relação ao ano anterior.

O ranking, elaborado pela Bloomberg, é liderado novamente pelos Walton, controladores do Walmart, cuja fortuna ultrapassou pela primeira vez a marca de meio trilhão de dólares. Para entrar na lista, o piso mínimo de riqueza subiu para US$ 46,4 bilhões, o maior já registrado.

1- Walton (Estados Unidos)
Controladora do Walmart, maior varejista do mundo, a família Walton mantém cerca de 44% da companhia fundada por Sam Walton. Com presença global e mais de 10,7 mil lojas, o grupo atende cerca de 270 milhões de consumidores por semana. A base da fortuna vem do domínio no varejo de baixo custo e da expansão internacional iniciada nos anos 1990.

2- Al Nahyan (Emirados Árabes Unidos)
Família governante de Abu Dhabi, principal emirado do país e detentor da maior parte das reservas de petróleo dos Emirados. O clã mistura poder político e econômico, com forte atuação em investimentos globais e crescente aposta em inteligência artificial. O atual presidente do país, Mohamed bin Zayed, integra a dinastia.

3- Al Saud (Arábia Saudita)
A família real saudita construiu sua riqueza a partir das maiores reservas de petróleo do mundo. Com milhares de membros, concentra influência política e econômica no reino. Parte relevante do patrimônio está associada ao Estado e ao fundo soberano PIF, enquanto membros da família atuam em negócios ligados a contratos públicos e energia.

4- Al Thani (Qatar)
No poder desde o século 19, os Al Thani comandam o Qatar e controlam setores estratégicos da economia local. A exploração de gás natural foi decisiva para a ascensão da família ao topo da riqueza global. O grupo também mantém investimentos expressivos no exterior, especialmente na Europa.

Continua após a publicidade

5- Hermès (França)
A família Hermès controla a tradicional maison francesa de luxo conhecida por produtos como a bolsa Birkin. Na sexta geração, mantém gestão familiar e posição dominante no mercado de alto padrão, beneficiada pela valorização das ações e pela escassez planejada de seus produtos.

6- Koch (Estados Unidos)
Herdeiros de um negócio de refino de petróleo, os Koch transformaram a empresa em um conglomerado industrial diversificado, com atuação em energia, química, agronegócio e finanças. Apesar de disputas familiares no passado, o grupo permanece entre os maiores impérios privados dos EUA.

7- Mars (Estados Unidos)
Dona de marcas como M&M’s, Snickers e Pedigree, a Mars é um grupo fechado, controlado pela família há cinco gerações. Nos últimos anos, o segmento de alimentos para pets superou o de chocolates em participação na receita, reforçando a diversificação do negócio.

8- Ambani (Índia)
À frente da Reliance Industries, Mukesh Ambani lidera o maior conglomerado privado da Índia, com atuação em energia, telecomunicações e varejo. A fortuna da família cresceu com a expansão do refino de petróleo e dos serviços digitais, tornando os Ambani os mais ricos da Ásia.

Continua após a publicidade

9- Wertheimer (França)
Proprietária da Chanel, a família Wertheimer mantém controle fechado sobre a grife fundada no início do século 20. Além da moda, o grupo investe em vinhedos, cavalos de corrida e participações financeiras por meio de seu family office.

10- Thomson (Canadá)

Tem origem no setor de mídia, a partir da expansão de jornais e emissoras iniciada por Roy Thomson nos anos 1930. Hoje, o grupo controla cerca de 70% da Thomson Reuters, uma das maiores empresas globais de dados e informação financeira, com receitas bilionárias e sede em Toronto.

11- Johnson (Estados Unidos)
Controladora da Fidelity Investments, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, a família Johnson construiu fortuna no setor financeiro desde 1946. Sob o comando atual de Abigail Johnson, a empresa ampliou sua atuação em fundos passivos, previdência e ativos digitais, administrando trilhões de dólares para clientes nos EUA e no exterior.

Continua após a publicidade

12- Cargill e MacMillan (Estados Unidos)
Descendentes do fundador da Cargill, maior empresa privada do setor agroindustrial global, as famílias controlam um império que atua em grãos, alimentos, proteínas e commodities agrícolas. Com receitas superiores a US$ 150 bilhões, o grupo mantém capital fechado há sete gerações.

13- Hoffmann e Oeri (Suíça)
A família fundadora da farmacêutica Roche detém o controle da companhia desde o fim do século 19. O grupo se beneficia do sucesso de medicamentos oncológicos e de diagnósticos, além de manter atuação histórica em iniciativas ambientais e de conservação da natureza.

14- Pritzker (Estados Unidos)
Com origem no setor imobiliário e em aquisições oportunistas, os Pritzker diversificaram seus negócios ao longo do século 20. São controladores da rede Hyatt Hotels e mantêm forte influência política nos EUA, com membros ocupando cargos de destaque no Partido Democrata.

15- Quandt (Alemanha)
A fortuna da família está ligada à BMW, transformada por Herbert Quandt em uma das maiores montadoras de carros de luxo do mundo. Hoje, Stefan Quandt e Susanne Klatten controlam quase metade da empresa e expandem investimentos em tecnologia e sustentabilidade.

Continua após a publicidade

16- Ofer (Israel)
A riqueza dos Ofer tem origem no transporte marítimo. Fundado por Sammy Ofer, o grupo se fragmentou após sua morte em dois conglomerados liderados pelos filhos Eyal e Idan, com interesses em navegação, energia, imóveis e infraestrutura.

17- Larrea Mota Velasco (México)
À frente do Grupo México, a família construiu um dos maiores conglomerados de mineração do mundo, com foco em cobre. O grupo também opera uma extensa malha ferroviária, mas enfrenta histórico de conflitos trabalhistas e acidentes ambientais.

18- Del Vecchio (Itália)
Controladora da EssilorLuxottica, maior fabricante de óculos do mundo, a família Del Vecchio consolidou marcas globais como Ray-Ban e Oakley. Após a morte do fundador, o patrimônio foi dividido entre herdeiros que ampliaram a atuação financeira e bancária do grupo.

19- Albrecht (Alemanha)
Fundadora da rede de supermercados Aldi, a família Albrecht construiu um dos maiores impérios de varejo de baixo custo do mundo. Extremamente discreta, controla as divisões Aldi Nord e Aldi Süd, além da rede americana Trader Joe’s.

Continua após a publicidade

20- Ferrero (Itália)
Criadora de marcas como Nutella, Ferrero Rocher e Kinder, a família Ferrero expandiu seu negócio de chocolates para uma multinacional presente em mais de 170 países. Sob a liderança de Giovanni Ferrero, o grupo avançou em aquisições globais.

21- Van Damme, De Spoelberch e De Mevius (Bélgica)
Essas três famílias belgas controlam a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo. O grupo é resultado de fusões históricas entre cervejarias europeias e latino-americanas, incluindo a brasileira AmBev.

22- Chearavanont (Tailândia)
Fundadora do conglomerado Charoen Pokphand Group, a família atua em alimentos, varejo, telecomunicações e serviços financeiros. O grupo se tornou um dos maiores da Ásia, com forte presença no Sudeste Asiático e na China.

23- Olayan (Arábia Saudita)
Com origem em contratos de infraestrutura ligados ao setor de petróleo, o Olayan Group se diversificou para áreas como alimentos, saúde, energia e imóveis. A família mantém forte presença internacional e protagonismo crescente no empresariado saudita.

24- Duncan (Estados Unidos)
A fortuna da família Duncan vem da Enterprise Products Partners, uma das maiores empresas de infraestrutura de energia dos EUA, especializada em oleodutos e gás natural. O controle permanece com os herdeiros do fundador Dan Duncan.

25- Luksic (Chile)
A família mais rica da América do Sul construiu sua fortuna a partir da mineração de cobre, com a Antofagasta como principal ativo. O grupo diversificou negócios para bancos, bebidas e transporte marítimo, mantendo presença central na economia chilena.

Créditos

You may also like