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O que pode travar as vendas B2B no digital | PressWorks

by admin

Empresas que sempre trabalharam no “modo tradicional”, representante, catálogo, WhatsApp, ligação e visita presencial, estão começando a descobrir que o digital também virou canal de pedido. E não é percepção isolada: segundo a McKinsey, 71% das empresas B2B já oferecem e-commerce e o digital representa, em média, 34% de toda a receita de vendas nesses negócios.

Mas tem um detalhe que muita empresa B2B ainda subestima: o lojista mudou. Ainda segundo a McKinsey, 70% dos compradores B2B já preferem fazer pedidos de forma totalmente digital, sem depender do vendedor, e 35% querem uma experiência de compra sem nenhuma interação humana quando possível (Gartner, 2023).

Ele quer autonomia, rapidez e informação clara. Por isso, ele já está buscando fornecedor na internet: compara preço, entende o mix, avalia condições e decide. Se ele te encontra e não entende nada, vai embora.

Isso ficou claro no case de SEO analisado pela equipe da Search Lab. A empresa tinha tráfego. O que não tinha eram pedidos. E o gestor tinha uma leitura comum: “precisamos de mais visitas”. Mas não era isso. O lojista chegava, mas não convertia. A Search Lab viu rápido: o problema não era visita, era persona.

Olhando de perto, o problema não era só “tom de voz errado”. Era operacional. A página escondia informações que para o lojista são mandatórias: política comercial clara, condições de reposição, prazo, volume mínimo, vantagens de compra recorrente e diferença entre linha A e B. O site foi construído para um consumidor olhando o produto, não para um comprador planejando giro.

Quando isso acontece, o lojista sente atrito, não entende se a conta fecha e abandona antes de criar intenção. O ponto é simples: se a informação crítica não aparece nos primeiros segundos, nenhum tráfego, por melhor que seja, converte.

  • O lojista precisa de outra lógica:
  • Ele quer saber se vale a pena revender.
  • Ele quer entender margem e giro.
  • Ele quer ver vantagem rápida.
  • Ele quer comprar com segurança, sem ruído.
  • Ele quer encontrar o botão certo sem ter que pensar.

E quando uma empresa B2B acerta essa comunicação, tudo muda. A dependência do time comercial para tarefas operacionais cai. A reposição acelera. A previsibilidade de demanda aumenta. A página passa a funcionar como um pré-vendedor silencioso: filtra quem não é lead qualificado, educa quem está em dúvida e entrega para o comercial um cliente muito mais quente. Resultado: reduz custo de aquisição, melhora margem e transforma o digital em parte natural do fluxo comercial.

O trabalho da Search Lab foi direto ao ponto:

  • arrumar a comunicação,
  • falar com o lojista do jeito que ele procura,
  • deixar a mensagem clara,
  • ajustar intenção,
  • limpar ruído,
  • simplificar o caminho,
  • e transformar o site em ferramenta de venda, não só vitrine.

Nada de projeto gigante. Só foco na experiência da persona certa.

Pedidos +43%. Ticket médio +63%. Cadastros +39%.

Quando olhamos com calma, o aprendizado é simples: muita empresa B2B acha que o problema é “não ter visita”, quando o verdadeiro travamento está no comportamento do cliente. O lojista não “não compra porque não quer”. Ele não compra porque não vê vantagem. Ou porque tem esforço demais no processo.

O digital não substitui vendedor, representante ou relacionamento. Ele só deixa a vida do lojista mais fácil. Ele chega ao cadastro mais quente. E, no final, vira pedido.

E outros exemplos desse movimento B2B estão aqui:

A ficha que está caindo para muitas empresas é simples: o digital não é um novo canal, é só a maneira que o lojista moderno prefere fazer o que ele sempre fez: comprar. E quando a página fala a língua dele, a venda acontece.

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