Home » Carga tributária elevada em 2025 acelera busca por eficiência fiscal e impulsiona uso de FIDCs exclusivos por empresas | Saftec Digital

Carga tributária elevada em 2025 acelera busca por eficiência fiscal e impulsiona uso de FIDCs exclusivos por empresas | Saftec Digital

by admin

O Brasil caminha para encerrar 2025 com uma das maiores cargas tributárias de sua história, consolidando uma elevação duradoura da arrecadação iniciada após a pandemia. Diante deste contexto de pressão inflacionária, empresas brasileiras passaram a acelerar, ao longo do ano, na adoção de FIDCs exclusivos como ferramenta de eficiência fiscal, organização financeira e acesso direto ao mercado de capitais como instrumento de obtenção de crédito.

Para Valdir Piran Júnior, empresário que lidera o Intrabank, esse modelo de solução permite transformar recebíveis em recursos previsíveis, reduzir a dependência do crédito bancário tradicional –, além de manter maior controle sobre o capital e menor margem para erros financeiros. Este modelo de estruturação de crédito também é benéfico por gerar menores custos tributários tanto para doadores quanto para tomadores.

O avanço desse modelo não ocorre por acaso. Dados da Receita Federal mostram que, no acumulado de janeiro a outubro de 2025, a arrecadação federal já somou R$ 2,367 trilhões, crescimento de aproximadamente 100% nos últimos cinco anos, considerando o mesmo período. Esse nível elevado de arrecadação passou a influenciar diretamente a forma como as empresas organizam suas decisões financeiras atentas aos custos fiscais.

Novo patamar fiscal muda a lógica das decisões financeiras

Embora o dado oficial consolidado da carga tributária de 2025 só seja divulgado em 2026, o debate fiscal aponta para a manutenção de um nível historicamente elevado. Analisando dados da Receita Federal e IBGE de 2019 a 2024 a arrecadação segue crescendo em ritmo superior ao do PIB, enquanto não há sinais concretos de redução da carga tributária no curto prazo. A arrecadação oscilou 73% e o PIB 59%

Na prática, segundo o líder do Intrabank, Valdir Piran Jr., esse novo patamar fiscal altera a lógica das decisões corporativas. Linhas de crédito antes utilizadas apenas em momentos pontuais dão lugar a modelos mais organizados e previsíveis de financiamento, capazes de sustentar o negócio ao longo do tempo. Revisar fontes de recursos, reduzir custos financeiros e tributários, e organizar o capital de giro tornam-se prioridades estratégicas para soluções mais sofisticadas, como os FIDCs exclusivos.

Pressão tributária muda decisões empresariais

É nesse contexto que o FIDC exclusivo deixa de ser apenas uma alternativa financeira e passa a ocupar um papel central na organização do crédito corporativo. na visão de Valdir Piran Júnior, ao estruturar um fundo sob medida, empresas conseguem antecipar recebíveis com governança regulada pela CVM, previsibilidade de caixa e menor custo financeiro e fiscal, transformando o crédito em instrumento estratégico, e não apenas operacional.

FIDC exclusivo: o que é e por que as empresas estão adotando esse modelo

O FIDC exclusivo é um fundo desenhado sob medida para uma empresa ou grupo econômico, permitindo que seus recebíveis sejam financiados com regras próprias, transparência regulatória e disciplina de mercado. O modelo oferece uma série de vantagens em relação ao crédito bancário tradicional e a inserção de pequenas e médias empresas em estruturas de crédito do mercado de capitais.

Diante de análises feitas por Valdir Piran Júnior e toda sua experiência à frente do Intrabank, entre os principais benefícios, estão a redução do custo financeiro e fiscal, o acesso direto ao mercado de capitais e uma gestão mais eficiente do capital de giro. A solução também permite segregação de risco, isolando os recebíveis do risco operacional da empresa, além de oferecer escala, acompanhando o crescimento do negócio ao longo do tempo.

Além disso, um fundo exclusivo gerido por uma gestora certificada pela Anbima é sinônimo de governança corporativa. O gestor fica responsável por toda análise dos direitos creditórios dentro dos critérios de eligibilidade e política de investimentos do fundo, e também fica responsável por toda a gestão operacional dos direitos creditórios em nome dos investidores.

Rotinas financeiras e contábeis como conciliação bancária, cobrança de ativos inadimplentes, e gestão da carteira de direitos créditos ficam dentro do escopo de serviços da gestora, diminuindo o volume de demanda da empresa nestas rotinas.

Em um ambiente de juros elevados e carga tributária pressionada, como o atual, o FIDC exclusivo contribui para maior previsibilidade financeira, menor dependência de renegociações bancárias e melhor planejamento do fluxo de caixa sendo benéfico a tomadores e doadores.

Crédito estruturado para empresas ganha espaço nas decisões financeiras

Esse movimento do mercado vem sendo acompanhado de perto por gestores especializados em crédito estruturado para empresas. O Intrabank, liderado por Valdir Piran Jr, com aproximadamente R$ 4 bilhões em ativos sob gestão e um volume histórico de quase R$10 bilhões em operações de crédito, atua na estruturação e gestão de FIDCs exclusivos, apoiando empresas na profissionalização da área de crédito, na organização dos recebíveis e no acesso ao mercado de capitais, com foco em governança, disciplina financeira e eficiência de capital.

Segundo Valdir Piran Jr., sócio-fundador do Intrabank, o cenário fiscal de 2025 acelerou decisões que antes eram postergadas pelas empresas:

A combinação de carga tributária elevada, custo do capital e menor previsibilidade fiscal mudou a forma como as empresas pensam crédito no Brasil. Em 2025, o FIDC exclusivo deixa de ser uma alternativa pontual e passa a integrar a estratégia financeira das companhias, oferecendo organização, previsibilidade e acesso mais eficiente ao mercado de capitais.

— Valdir Piran Júnior

2026 no horizonte: decisões que antecipam vantagem competitiva

Com mudanças relevantes previstas para 2026, incluindo ajustes na tributação sobre originação de crédito, renda e capital, especialistas apontam 2025 como um ano decisivo para decisões de longo prazo. Empresas que antecipam movimentos, organizam sua estrutura financeira e diversificam suas fontes de financiamento tendem a enfrentar o próximo ciclo com mais previsibilidade e menor custo.

Em um país que entra em 2026 com arrecadação forte, carga tributária elevada e pouco espaço para reduções no curto prazo, soluções como os FIDCs exclusivos tenderão a ganhar ainda mais protagonismo como ferramenta de gestão financeira e alavancagem de crédito.

Créditos

You may also like