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Angela Freitas, CIO da J&J Medtech | Forbes CIOs | S1

by admin

Em participação no podcast Forbes CIO, apresentado por Vivo e patrocinado por Totvs, Angela Freitas, CIO da J&J Medtech, fala sobre a evolução da tecnologia na saúde, os desafios do segmento e o futuro da health economy

Angela Freitas
CIO da Johnson & Johnson

Quase 20 anos de experiência em tecnologia e transformação digital, sendo 16 deles dedicados à indústria da saúde: essa é a expertise de Angela Freitas, CIO da Johnson & Johnson MedTech Brasil. À frente da área de tecnologia, ela lidera projetos que integram inteligência artificial, dados e inovação digital para transformar a jornada do paciente e ampliar o impacto positivo da companhia no sistema de saúde.

“Ser CIO hoje é atuar na interseção entre estratégia, inovação e cultura organizacional”, afirma.

Para ela, o papel da tecnologia vai além da operação: trata-se de um meio para gerar valor sustentável, com impacto direto na vida das pessoas.

“O sucesso da área de tecnologia é o sucesso do negócio em si, e não podemos ter objetivos desconectados.”

Sua trajetória começou cedo, aos 15 anos, dando aulas de reforço em exatas em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo. Foi ali, com um computador IBM Aptiva comprado com meses de salário do pai, que ela começou a programar e descobriu o poder transformador da tecnologia.

Aos 19 anos, foi aprovada em um processo seletivo da Accenture, o que a levou a mudar de cidade e iniciar uma carreira que abriria portas para o mundo.

Angela passou por empresas como Novartis, AbbVie e Gartner, onde atuou como diretora sênior de serviços executivos, atendendo as principais instituições de saúde do país. Sua entrada na indústria farmacêutica foi um divisor de águas:

“Percebi que a tecnologia pode impactar milhões de pacientes.”

Um dos momentos mais marcantes foi o relato de uma paciente que, graças a uma solução digital implementada por sua equipe, conseguiu finalmente um diagnóstico após 10 anos de busca.

Na Johnson & Johnson, está à frente do projeto com o Hospital Nove de Julho, reconhecido globalmente pelo uso de IA no diagnóstico de fibrilação atrial. Também atua em iniciativas como a Jornada Digital do Paciente, que mapeia o tratamento de câncer colorretal com apoio de IA, reduzindo complicações e melhorando desfechos clínicos.

“A IA permite maior previsibilidade, tratamentos mais integrados e melhores resultados para os pacientes”, explica.

Além da atuação executiva, Angela é professora convidada do MBA em gestão de TI do Hospital Albert Einstein e concluiu o programa Lead de Liderança e Inovação da Universidade de Stanford.

“Mesmo em uma área técnica, competências humanas e de liderança são fundamentais”, afirma.

Seu legado é guiado por dois princípios: entender profundamente o problema antes de buscar soluções e sempre considerar a perspectiva do outro – seja o cliente, o mercado ou o paciente.

“A saúde tem muitos desafios, e eu espero continuar contribuindo para que ela seja melhor e mais acessível a todos nós.”

“A tecnologia é um meio, não um fim.”

Acessibilidade







No primeiro episódio da série especial Forbes Melhores CIOs do Brasil, Angela Freitas, CIO da Johnson & Johnson MedTech Brasil, destaca que a tecnologia no setor de saúde deixou de ser um suporte administrativo para se tornar o núcleo da inovação assistencial. Ela explica que o foco atual da companhia é a digitalização da jornada do paciente e do cirurgião, utilizando a análise de dados para transformar dispositivos médicos em ferramentas inteligentes que auxiliam na tomada de decisão em tempo real.

A executiva enfatiza que a estratégia da J&J MedTech está ancorada em três pilares: conectividade, insights e automação. Para Angela, não basta apenas coletar dados; o diferencial competitivo reside na capacidade de processar essas informações para prever desfechos clínicos e otimizar a eficiência operacional dos hospitais. Isso inclui desde a gestão inteligente de inventários até o uso de plataformas digitais que conectam diferentes etapas do cuidado pré e pós-operatório.

No campo da Inteligência Artificial, Angela reforça que a IA é uma aliada fundamental para a personalização do atendimento em escala. Ela menciona que algoritmos avançados ajudam a identificar padrões que seriam invisíveis ao olho humano, permitindo que a medicina se torne cada vez mais preditiva e menos reativa. Essa “humanização através dos dados” é o que permite que profissionais de saúde foquem no acolhimento, enquanto a tecnologia cuida da precisão técnica.

Por fim, a CIO aborda o papel da liderança na transformação digital, ressaltando que a tecnologia é apenas o meio, enquanto as pessoas e a cultura organizacional são os verdadeiros motores da mudança. Ela defende uma visão em que o CIO atua como um parceiro estratégico de negócios, garantindo que cada inovação tecnológica implementada tenha como objetivo final a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e a sustentabilidade do ecossistema de saúde brasileiro.

Assista ao episodio:



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