A Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Maranhão (CEADEMA) confirmou oficialmente o nome do pastor Gil como o escolhido para representar a denominação evangélica na disputa por uma vaga de deputado federal nas eleições de 2026. A decisão, no entanto, ocorre em meio a controvérsias, já que o pastor é réu em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A indicação tem gerado forte repercussão nos meios políticos e religiosos, especialmente dentro do segmento evangélico, que acompanha com atenção os desdobramentos judiciais envolvendo o nome escolhido pela convenção. Apesar da condição de réu — o que não implica condenação, conforme prevê a Constituição Federal —, a liderança da CEADEMA optou por manter o apoio político ao pastor.
Nos bastidores, a escolha é vista como um movimento estratégico para preservar espaço político da Assembleia de Deus no Congresso Nacional, em um cenário cada vez mais competitivo e polarizado. Aliados defendem que o pastor Gil tem histórico de atuação religiosa e política junto às bases, enquanto críticos apontam que a decisão pode desgastar a imagem da instituição perante a opinião pública.
Especialistas avaliam que o caso pode ganhar novos capítulos à medida que o processo no STF avance e que a pré-campanha eleitoral se intensifique. Até o momento, a CEADEMA não divulgou nota detalhada sobre os impactos jurídicos da decisão, limitando-se a confirmar o nome indicado para a disputa de 2026.
O episódio reacende o debate sobre a relação entre religião, política e responsabilidade institucional, sobretudo quando lideranças religiosas assumem protagonismo eleitoral mesmo diante de questionamentos judiciais.
