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Gaeco volta a mirar Paulo Curió em operação que apura esquema de R$ 56 milhões em Turilândia – Atual7

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Maranhão deflagrou na manhã desta segunda-feira (22) a Operação Tântalo II, desdobramento da investigação que apura irregularidades na gestão do prefeito de Turilândia, José Paulo Dantas Filho, o Paulo Curió (União Brasil).

Foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão, autorizados pela desembargadora Graça Amorim, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão. Cerca de R$ 500 mil foram apreendidos durante a operação. A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 22,3 milhões nas contas dos investigados, valor que se soma aos R$ 33,9 milhões bloqueados na primeira fase.

Segundo o Gaeco, há indícios de organização criminosa, fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais durante a gestão de Paulo Curió. O dano total ao erário, conforme apuração do Ministério Público, soma R$ 56,3 milhões.

O Atual7 procurou Curió e a Prefeitura de Turilândia para posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

As investigações envolvem as empresas Posto Turi, SP Freitas Júnior (Construtora Inovar), Luminer Serviços, MR Costa, AB Ferreira, Climatech Refrigeração e Serviços, JEC Empreendimentos, Potencial Empreendimentos, WJ Barros Consultoria Contábil e Agromais Pecuária e Piscicultura, além de servidores públicos e agentes políticos.

Paulo Curió já havia sido alvo do Gaeco em fevereiro deste ano por suspeita de integrar organização criminosa que causou dano de R$ 33,9 milhões ao erário. @paulocurio14/Facebook

O nome da operação faz referência ao personagem da mitologia grega condenado a permanecer em um lago de águas cristalinas, com frutos ao alcance, mas sem jamais conseguir saciar a sede ou a fome. Para o Ministério Público, a metáfora representa o esquema investigado, no qual recursos públicos destinados a contratos de fardamento, materiais de limpeza, obras e combustíveis não teriam resultado em benefícios reais para a população.

Na primeira fase da Operação Tântalo, deflagrada em 25 de fevereiro deste ano, além do bloqueio de R$ 33,9 milhões nas contas dos investigados, foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão. Houve ainda a prisão de sete pessoas em flagrante por posse e porte ilegal de armas.

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