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Paulo Curió, prefeito foragido, é apontado como líder de esquema que desviou R$ 56 milhões em Turilândia

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O conjunto probatório reunido pelo Ministério Público do Maranhão, responsável por deflagrar a Operação Tântalo II nesta segunda-feira (22), aponta o prefeito de Turilândia, Paulo Curió, como líder de uma organização criminosa instalada nos poderes Executivo e Legislativo do município, responsável pelo desvio de R$ 56.328.937,59 dos cofres públicos entre 2021 e 2024. A decisão pela operação foi proferida pela desembargadora Maria da Graça Peres Soares Amorim, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão, que autorizou 51 mandados de busca e apreensão e 21 prisões em cidades do Maranhão e na Grande Ilha, além do bloqueio de R$ 9,4 milhões em contas dos investigados. Curió é considerado foragido.


Entre os alvos listados na decisão estão o próprio prefeito Paulo Curió; a ex-vice-prefeita Janaína Soares Lima; o marido dela, Marlon de Jesus Arouche Serrão (tio da atual vice-prefeita); a atual vice-prefeita Tânia Karla Cardoso Mendes e o marido Ilan Alfredo Mendes; vereadores, servidores públicos, empresários e empresas como Posto Turi, Climatech Refrigeração e Serviços Ltda e Potencial Empreendimentos e Cia Ltda. 

No despacho, a magistrada ressalta a necessidade de “interromper a prática delituosa, que se alega ser contínua, de modo a resguardar o patrimônio público municipal e assegurar a razoável duração da investigação”, além de alertar para o risco de “destruição ou ocultação de provas” caso as medidas não fossem adotadas com urgência. 

A decisão também determina a “suspensão dos pagamentos em favor das empresas contratadas” e a proibição de novas contratações pelo município com as firmas investigadas, bem como autoriza a análise de computadores, celulares e mensagens para aprofundar a apuração dos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro. 

As investigações indicam que empresas de fachada eram usadas para contratos fraudulentos e emissão de notas fiscais falsas, com repasses diretos a agentes políticos e familiares, mantendo o esquema sob controle do prefeito apontado como chefe do grupo. 

Via: Marrapá

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