Ex-número 1 do mundo, a ex-tenista espanhola Garbiñe Muguruza bateu um papo com El Larguero, da Cadena SER, da Espanha, e se mostrou perplexa com o rompimento entre Carlos Alcaraz e Juan Carlos Ferrero que pegou o mundo do tênis de surpresa na quarta-feira passada.
“Fiquei muito surpresa, acho que todos ficaram. Carlos é o número 1 do mundo: que temporada melhor ele poderia ter, sendo o número 1 do mundo ? Ele ganhou Grand Slams, dez ou oito torneios… é estranho fazer uma mudança num momento tão bom: quando as coisas estão funcionando, você tende a não mudar. Sim, muito surpresa e ansiosa para saber mais”, declarou Garbiñe.
Garbiñe contou sua trajetória com treinadores: “Tive três treinadores. Você pensa em trocar de equipe quando sente que precisa de uma nova voz ou quando percebe que as coisas não estão indo bem. Você pensa nisso quando vê que teve um ano fraco, não alcançou bons resultados, está perdendo muito, aquele treinador não está transmitindo o que costumava transmitir… você sente que precisa fechar esse ciclo e procurar alguém com novas ideias, mas isso sempre acontece em um momento ruim, não quando você ganha um Grand Slam ou é o número um do mundo”, afirmou a multicampeã de Grand Slam que passará a ser co-diretora do Masters de Madri em 2026.
“É uma honra para mim fazer parte deste torneio. É um evento de enorme dimensão. Gerard (Tsobanian, CEO), que sempre quis elevar o nível do torneio e melhorar as experiências tanto para os jogadores quanto para o público, foi quem me falou sobre isso. Não se trata de uma nomeação simbólica, mas sim estratégica: visa aprimorar o torneio e deixar claro que é um evento conjunto, com liderança compartilhada também no escritório. O objetivo é apoiar o Feli, dividir a carga de trabalho, já que é um torneio longo, de três semanas.”
