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Vários empresários que atuam na região de Sena Madureira já iniciaram a compra da castanha, produto oriundo do extrativismo e com alto valor de mercado, principalmente no exterior. Neste momento, a lata está sendo adquirida por R$ 100, mas a expectativa é de que o preço aumente nos próximos meses.
Castanha-do-Brasil: Acre exportou mais de 9 milhões de dólares entre janeiro a novembro de 2024. Foto: Marcos Vicentti
Atualmente, diversas pessoas estão “quebrando castanha” na zona rural do município, especialmente em ramais e colocações. “É uma atividade que exige muito trabalho e também cuidados com os perigos da floresta. Recentemente, nos deparamos com uma cobra pico-de-jaca, mas faz parte da rotina. Deus tem nos protegido e estamos conseguindo garantir o sustento das nossas famílias”, relatou o trabalhador braçal Chico Rato, morador do bairro Ana Vieira.
Em razão do período invernoso, quando o acesso aos ramais se torna mais difícil, muitos empresários estão disponibilizando o transporte da castanha até a zona urbana. A estratégia facilita o escoamento da produção, atrai os trabalhadores e garante o abastecimento dos armazéns.
No ano passado, em determinado período da safra, a lata da castanha chegou a ser comercializada por até R$ 250.
Além de abastecer o mercado interno, a castanha produzida em Sena Madureira também é exportada para outros países.
