O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou a mensagem de Natal desta quarta-feira (24) para atacar pessoas trans, criticar opositores e afirmar que o país recuperou o “respeito” no cenário internacional. Palavra de esperança ao povo americano? Esquece.
Em publicação nas redes sociais, o republicano desejou feliz Natal a todos, incluindo a “escória da esquerda radical”, grupo que, segundo ele, estaria fazendo de tudo para “destruir nosso país, mas está falhando miseravelmente”.
Na mensagem, Trump fez um balanço de ações do governo e afirmou ter abolido todos os direitos de pessoas trans. Ao longo do ano, ele anunciou cortes de verba federal para hospitais que atendem esse público e proibiu a participação de mulheres trans em competições femininas.
“Não temos mais homens em esportes femininos, direitos de transgêneros ou aplicação da lei fraca”, escreveu.
Fronteiras e economia
Trump também citou o fechamento das fronteiras. Nesta semana, o governo ofereceu um “bônus” de US$ 3.000 (R$ 16,6 mil) para cada imigrante em situação irregular que deixar os Estados Unidos voluntariamente durante a temporada natalina.
O presidente afirmou ainda que os EUA são “respeitados novamente, talvez nunca como antes”, e listou indicadores econômicos.
“O que temos é um mercado de ações e planos de aposentadoria recordes, os menores índices de criminalidade em décadas, inflação zero e, ontem, um PIB de 4,3%, dois pontos percentuais acima do esperado. As tarifas alfandegárias nos proporcionaram trilhões de dólares em crescimento e prosperidade, e a segurança nacional mais forte que já tivemos”, afirmou.
Merry Christmas to all, including the Radical Left Scum that is doing everything possible to destroy our Country, but are failing badly. We no longer have Open Borders, Men in Women’s Sports, Transgender for Everyone, or Weak Law Enforcement. What we do have is a Record Stock…
— Commentary: Trump Truth Social Posts On X (@TrumpTruthOnX) December 25, 2025
Mensagens de Natal anteriores
No ano passado, as mensagens natalinas de Trump seguiram a mesma linha. Entre as postagens, estavam textos elogiando membros de seu gabinete, o desejo de comprar a Groenlândia e críticas às taxas pagas por navios americanos que passam pelo Canal do Panamá, cujo controle ele ameaçou retomar.
