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Uma tempestade de grandes proporções se aproxima da região metropolitana de Nova York e já provoca o caos no setor aéreo dos Estados Unidos. Com previsões que apontam até 23 centímetros de neve a partir desta sexta feira (26), o cenário é de alerta máximo.
Até o início da tarde desta sexta, o sistema FlightAware já contabilizava quase 4.200 atrasos e mais de 1.300 cancelamentos em solo americano.
O impacto atual já supera com folga os transtornos registrados no Natal e na véspera quando as suspensões de voos ficaram na casa de 150 operações diárias. Os aeroportos mais afetados são o LaGuardia e o John F. Kennedy, na cidade de Nova York, e o Aeroporto Internacional Newark Liberty, em Nova Jersey.
O JFK lidera o ranking negativo com mais de 350 cancelamentos e 100 atrasos registrados em poucas horas de operação. A Federal Aviation Administration (FAA) emitiu um alerta para possíveis interrupções totais de solo ou atrasos severos nos principais terminais da região e também na Filadélfia.
Empresas alertam passageiros
O alerta de tempestade de inverno emitido pelo Serviço Nacional de Meteorologia abrange o nordeste de Nova Jersey, o sudeste de Nova York e o sul de Connecticut com validade até a tarde de sábado (27).
Caso as previsões se confirmem esta será a maior queda de neve em Nova York desde janeiro de 2022. As grandes companhias aéreas como United, American e Southwest reagiram rapidamente com a emissão de avisos de viagem.
As empresas estão permitindo que os passageiros remarquem seus voos sem taxas adicionais para datas até o dia 30 de dezembro ou dentro de um intervalo de 14 dias dependendo da companhia.
A governadora de Nova York Kathy Hochul e o prefeito Eric Adams pediram publicamente que os viajantes reconsiderem seus planos e evitem dirigir durante o final de semana.
O momento é crítico pois a Port Authority estima que 5,7 milhões de pessoas passem pelos aeroportos da região nesta temporada de festas, um recorde histórico que representa um aumento de 1% em relação ao ano passado. Com a nevasca o que deveria ser um fluxo recorde de passageiros se transformou em uma corrida contra o tempo para evitar o colapso logístico.
