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Rosângela Moro critica política de incentivo ao cinema brasileiro e é humilhada nas redes

by admin

  • Deputada Rosângela Moro (União-SP) criticou decreto de Lula que estabelece Cota de Tela para filmes brasileiros em cinemas.
  • Decreto publicado no DOU regulamenta número mínimo de sessões para filmes nacionais, visando diversidade e fiscalização pela Ancine.
  • Moro alega que a medida faz parte de um “esquema de dominação ideológica”, gerando críticas e debates nas redes sociais.

O cinema brasileiro vive seu melhor momento: no começo do ano, trouxe ao país um Globo de Ouro e um Oscar inéditos, o que encheu grande parte do povo brasileiro de orgulho. O clima de Copa tomou conta, e a festa se espalhou pelas ruas do país.

Mas, por incrível que pareça, a deputada federal Rosângela Moro (União-SP) não está feliz com o sucesso do cinema brasileiro. Prova disso é que ela usou as redes sociais para criticar um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que institui a Cota de Tela.

Do que trata o decreto assinado pelo presidente Lula? Publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (24), a medida regulamenta a Cota de Tela para o próximo ano, estabelecendo um número mínimo de sessões e assegurando diversidade de títulos nacionais nas salas comerciais. A fiscalização caberá à Agência Nacional do Cinema (Ancine).

O decreto assinado pelo presidente Lula é de extrema importância, pois muitos filmes brasileiros acabam sendo “engolidos” por produções estrangeiras que dominam os complexos de salas de cinema. Dessa maneira, a Cota de Tela estabelece a obrigatoriedade da exibição de obras nacionais por um número mínimo de dias ao longo do ano, levando em consideração o porte dos complexos exibidores e a quantidade de salas em funcionamento.

Mas, para Rosângela Moro, a medida faz parte de um suposto esquema de dominação ideológica. Escreveu a deputada em suas redes: “Somos obrigados a gostar do filme também?”. Um internauta respondeu: “É obrigatória a exibição nos cinemas, não a Rosângela Moro comprar ingresso e ir”. Rosângela então retrucou: “Não seja ingênuo. Isso é só… o começo. Aproveite os filmes.”

Ou seja, o cinema brasileiro – que vem sendo aplaudido no mundo inteiro e gera milhares de empregos – não pode receber políticas de incentivo porque, segundo a ótica da parlamentar, isso faria parte de algum tipo de esquema que, nas palavras dela, “está só no começo…”.

Rosângela Moro


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