Enquanto o mundo a conhece como a implacável Rainha Alicent Hightower de A Casa do Dragão, Olivia Cooke celebra seus 32 anos neste sábado, 27, em um cenário bem diferente dos castelos frios de Westeros. Consolidada como um dos nomes mais fortes da sua geração, a atriz britânica transformou o sucesso da superprodução da HBO em um império pessoal sólido, equilibrando contratos de alto valor com investimentos imobiliários de gosto refinado.
Segundo dados compilados por veículos especializados em finanças de celebridades, como o Celebrity Net Worth e o britânico The Tab, o patrimônio líquido (net worth) de Cooke gira atualmente em torno de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 18 milhões). O montante é fruto de uma estratégia de carreira que mesclou cinema independente aclamado (O Som do Silêncio) com a “máquina de fazer dinheiro” que é a franquia Game of Thrones.
Salário e a ‘escada’ de Hollywood
O caminho para a riqueza, no entanto, seguiu a cartilha tradicional da indústria. Relatórios divulgados pelo portal Bolavip e fontes da indústria indicam que, durante a primeira temporada de House of the Dragon, Cooke recebeu um salário inicial estimado em US$ 25.000 por episódio.
Embora modesto para os padrões de superestrelas, esse valor serviu como trampolim. Com o sucesso global da série e a renovação de contratos para as temporadas seguintes, especialistas apontam que seus ganhos multiplicaram, se somando a contratos publicitários com marcas de luxo como Garrard e Bulgari.
O refúgio de milhões em Londres
Diferente de muitos colegas que migraram para Los Angeles, Olivia investiu sua fortuna em solo britânico. A atriz adquiriu e reformou uma propriedade da era vitoriana (construída na década de 1860) no leste de Londres. Corretores locais avaliam que residências reformadas com esse padrão na região alcançam valores de mercado entre £ 1,5 milhão e £ 1,7 milhão (cerca de R$ 12 milhões).
Recentemente, ela abriu as portas de sua casa para a prestigiada revista de design Architectural Digest. Longe da ostentação genérica, Cooke revelou um espaço focado em texturas e conforto emocional. À publicação, ela descreveu a atmosfera singular que buscou criar:
“Queria que o espaço parecesse ‘transportador’, não necessariamente como Londres e, mais memoravelmente, como um charuto velho ou como entrar em um banho quente.”
A realidade por trás da fama
Apesar da estabilidade financeira, a atriz tem sido vocal sobre o custo mental de sua ascensão meteórica. Em entrevistas francas concedidas a veículos como Harper’s Bazaar e The Guardian, Cooke detalhou a luta contra a ansiedade gerada pela exposição massiva.
Ao Harper’s Bazaar, ela definiu a experiência de ser escalada para a série da HBO não apenas como uma vitória, mas como um choque térmico emocional:
“A experiência tem sido ondas ondulantes de calma e pressão. Quando consegui o papel, foram quatro segundos de euforia, depois apenas pavor imediato.”
A dicotomia entre o trabalho no set e a vida pública também foi tema de desabafo. Cooke explicou que o período de filmagem funciona como uma proteção, que desaparece assim que a série vai ao ar:
“[Filmar é estar em] uma adorável bolha de amor, criatividade e diversão, mas agora que o show foi lançado, não é mais seu, e você tem que entregá-lo às pessoas – e isso vem com seus próprios desafios. É muito assustador e eu realmente não sei o que esperar.”
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