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Creche clandestina é fechada após flagrante de insalubridade e maus-tratos | G5News

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Creche clandestina é fechada após flagrante de insalubridade e maus-tratos | G5News

GUILHERME MARTINS

REDAÇÃO G5

Uma creche que operava de forma clandestina no Bairro de Lourdes, em Anápolis, foi interditada na tarde desta quinta-feira (6) após autoridades constatarem um cenário de risco à 20 crianças. O local foi notificado pela Secretaria Municipal de Posturas e pela Vigilância Sanitária e o caso será investigado pela Polícia Civil sob suspeita de maus-tratos.

A fiscalização, que reuniu Polícia Militar, Conselho Tutelar e Corpo de Bombeiros, confirmou que o espaço não possuía qualquer alvará de funcionamento. As irregularidades encontradas pelos policiais eram diversas e graves:

  • Perigo Imediato: Portas de madeira com pregos expostos, objetos pontiagudos e materiais metálicos acessíveis às crianças.

  • Construção: Uma construção inacabada, com tijolos soltos, estava muito próxima à área de lazer.

  • Higiene e Segurança: Foi constatado o livre acesso das crianças à cozinha, que continha panelas quentes e acumulava sujeira. Na área de ensino, havia restos de alimentos no chão e forte odor de fezes, devido ao descarte inadequado de fraldas.

Questionada sobre a situação, a proprietária do local, de 33 anos, não apresentou nenhuma documentação exigida e nem comprovou ter formação técnica ou profissional para cuidar de crianças. Ela justificou que o estabelecimento havia sido aberto há poucos meses.

A Descoberta Após Emergência Médica

A mobilização das autoridades começou depois que a Polícia Militar (PM) foi acionada para socorrer uma criança, de apenas dois anos, que teve crises convulsivas no local. A criança foi encontrada com um ferimento na cabeça e sangramento nasal, com relatos de que ela teria sido derrubada.

A pequena vítima foi levada inicialmente à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro de Lourdes e, em seguida, encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pediátrica, onde teria chegado em estado grave.

Diante da interdição, as 20 crianças foram entregues aos seus pais, sob supervisão do Conselho Tutelar. O caso agora está sob responsabilidade da Polícia Civil, que deverá investigar a fundo o ocorrido para identificar possíveis outros suspeitos e tomar as providências legais cabíveis contra a proprietária por maus-tratos.

 

 

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