Fontes próximas ao Palácio de Buckingham afirmam que o príncipe William e Kate Middleton tiveram papel decisivo na retirada dos títulos de Andrew, duque de York. O movimento reforçaria o desejo do casal de proteger a imagem da monarquia britânica após os escândalos envolvendo o tio do herdeiro do trono.
Segundo fontes ouvidas pela revista Vanity Fair, o príncipe William e a princesa Kate desempenharam um papel “crucial” em uma das decisões mais impactantes da monarquia recente: a de retirar oficialmente os títulos de Andrew, ex-duque de York. De acordo com a coluna de Katie Nicholl, publicada nesta sexta-feira (7), fontes afirmam que o casal sabia “muito bem” o dano que o irmão da rainha Elizabeth II estava causando à monarquia e decidiu agir.
“William acredita profundamente no futuro da monarquia e sabe que ela está em um ponto crucial”, afirmou um insider. “Ele teve participação direta na decisão de retirar formalmente os títulos de Andrew. Embora o rei tenha ficado com o crédito público, William e Kate foram fundamentais nos bastidores”.
Em 30 de outubro, o Palácio de Buckingham anunciou oficialmente que Andrew perderia seus títulos e honrarias. “Sua Majestade iniciou hoje o processo formal para remover os títulos e honras do príncipe Andrew”, dizia o comunicado. O texto também confirmou que Andrew deveria deixar a Royal Lodge, sua residência oficial na propriedade de Windsor há mais de 20 anos, para se mudar ao mais isolado Sandringham Estate.
De acordo com fontes próximas à família, William e Kate teriam sido firmes ao pedir que Andrew não permanecesse em Windsor. “William foi a mão nas costas do pai. Ele foi fundamental em tudo. Kate também foi muito firme. Ambos deixaram claro que Andrew não pode estar em nenhum ambiente próximo a eles em Windsor”, contou um amigo da família.
Durante um evento recente, o desconforto entre William e Andrew ficou evidente: em um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, o príncipe ignora o tio em uma interação pública, alimentando rumores sobre a tensão familiar.
Assista ao momento:
As family bid farewell after yesterday’s royal catholic funeral for the Duchess of Kent, Prince Andrew appears to want to strike up conversation with his nephew & says something he finds funny.
William has no desire to respond.
In fact, he doesn’t say a single word… 👇 pic.twitter.com/cywSFAIbFM— Chris Ship (@chrisshipitv) September 17, 2025
A decisão é vista como um marco, além de um recado. “Há uma mensagem clara vinda do topo”, afirmou outra fonte. “William é implacável quando se trata de proteger a monarquia. Se alguém — inclusive Harry e Meghan — for visto como uma ameaça à reputação da instituição, haverá consequências sérias”.
Antes do anúncio, pai e filho teriam se reunido na Escócia para discutir “o problema Andrew”. “O rei é mais conciliador e teme cortar laços completamente, mas William sempre foi mais firme. Ele não tem apego sentimental a Andrew; considera-o tóxico e quer distância”, disse outra fonte próxima à coroa.
O movimento ocorre após a divulgação de novos e-mails mostrando que Andrew continuou mantendo contato com o pedófilo Jeffrey Epstein, mesmo após afirmar o contrário em uma entrevista à BBC em 2019.
Durante uma semana marcada por compromissos no Brasil, o príncipe William viu os holofotes mudarem de foco: de seu tio Andrew Mountbatten Windsor, envolvido em escândalos, para sua própria agenda de causas ambientais. O herdeiro do trono britânico encerra nesta sexta-feira (7) uma viagem de cinco dias ao país, onde participou da cerimônia do Earthshot Prize, no Rio de Janeiro, e representou o rei Charles III na COP30, em Belém.
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