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Abstenção na 2ª fase do “Enem dos concursos” cai pela metade e governo cogita mais vagas em 2026 | Brasil

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A taxa de abstenção na segunda fase da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU2), o chamado “Enem dos Concursos”, realizada neste domingo (7), caiu para 20% – nas provas da primeira fase, o índice registrado foi de 40% – , disse a ministra da Gestão, Esther Dweck.

“Hoje 8.500 pessoas não compareceram às provas discursivas. Essa previsão é algo esperado, mas ficou muito abaixo das ausências da primeira fase, uma abstensão menor do que no CPNU1 e dos concursos em média. Ficamos bem felizes”, afirmou a ministra em entrevista coletiva.

A maior taxa de abstenção foi registrada no Acre (27% e a menor no DF (15%). Neste domingo foram aplicadas as provas discursivas, de 13h às 16h, no horário de Brasília, e os portão foram fechados 12h30.

Segundo Esther, no geral as provas aplicadas hoje correram bem, sem intercorrências graves. Ao todo, 42.499 candidatos foram classificados para fazer as provas discursivas hoje em 228 municípios. Já em 16 de março será divulgada a lista final e a convocação dos aprovados para iniciarem os cursos de formação ou já tomar posse a depender das vagas.

O resultado preliminar da prova discursiva será divulgado em 23 de janeiro. E em 20 de fevereiro sai a primeira lista dos aprovados no concurso. Segundo a ministra, nessa edição serão três chamadas. Na primeira edição do “Enem dos Concursos”, realizada ano passado, apenas as provas de formação contaram com três chamadas. “Mas desta vez, vamos fazer pra todas as vagas”, afirmou a ministra.

A ministra também projetou que apesar de o Congresso ainda não ter aprovado o Orçamento para o ano que vem, existe uma possibilidade de o governo autorizar a realização de mais vagas para concursos federais em 2026. E que a ideia é que, futuramente, o CPNU seja a única modalidade de concurso público para cargos federais.

“Na nossa visão deveria ter [CPNU] no mínimo a cada dois anos. Mas sempre vejo o modelo do Itamaraty como ideal: sempre entra pouca gente todo ano e isso é muito bom para o serviço público. Toda vez que tem reforma da Previdência você tem uma aceleração de aposentadorias e muita gente saiu em 2019. Na nossa visão, os concursos deveriam ser mais recorrentes”, acrescentou a ministra.

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