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Adolescente é forçada a entrar em carro e sofre estupro coletivo | G5News

by admin
Adolescente é forçada a entrar em carro e sofre estupro coletivo | G5News

Uma adolescente de 16 anos foi vítima de estupro coletivo na noite do último domingo (2), em Ituiutaba, município do Triângulo Mineiro. Segundo informações da Polícia Militar, a jovem foi abordada por dois homens enquanto caminhava até uma igreja católica no bairro Pirapitinga, por volta das 18h30.

Os suspeitos a renderam e a forçaram a entrar em um veículo, onde, conforme relato registrado no boletim de ocorrência, os abusos sexuais se estenderam por mais de quatro horas.

De acordo com o documento policial, os agressores alternavam entre dirigir e violentar a vítima enquanto circulavam com o carro pela cidade. As agressões cessaram apenas quando a adolescente foi libertada próximo a uma ponte, por volta das 23h. Em estado de choque, ela conseguiu retornar para casa e relatou o ocorrido à mãe.

Ainda segundo o boletim, a vítima sofreu uma crise de pânico e chegou a desmaiar durante o ataque.

A adolescente foi levada ao hospital municipal, onde recebeu atendimento médico e passou por exames que confirmaram o abuso. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a vítima e oferecer apoio psicológico.

A Polícia Civil informou, em nota, que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias e a autoria do crime. As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Ituiutaba, que tenta identificar e localizar os dois autores. Até esta segunda-feira (3), ninguém havia sido preso.

O caso é classificado como estupro coletivo, crime previsto no Código Penal brasileiro para situações em que a violência sexual é praticada por dois ou mais autores. A qualificadora, incluída pela Lei nº 13.718/2018, prevê aumento de pena de um terço a dois terços para os envolvidos, conforme o artigo 226, inciso IV, alínea “a”.

As autoridades reforçam que casos de violência sexual devem ser denunciados. As vítimas podem procurar delegacias especializadas, hospitais e serviços públicos de acolhimento, além de acionar o Disque 100, canal nacional de denúncias de violações de direitos humanos.

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