Adriane Galisteu lança nesta sexta-feira, 06, o documentário Meu Ayrton, Por Adriane Galisteu, que promete revelar detalhes inéditos sobre Ayrton Senna, o ídolo da Fórmula 1 e um dos maiores heróis do Brasil. A produção, disponível na HBO Max, chega um ano depois de Senna (2024), da Netflix.
Na época do lançamento da minissérie da Netflix, a participação de Galisteu gerou controvérsias, reacendendo tensões entre a apresentadora e a família de Senna. Circulam rumores de que os parentes teriam tentado apagá-la da história do piloto após sua morte, em 1994.
Em entrevista ao Metrópoles, Adriane afirma que é impossível apagar os 405 dias que viveu ao lado de Senna. Ela ressalta ainda que o objetivo de seu documentário não é responder a ninguém, mas mostrar aos fãs um lado do piloto que nenhuma outra produção poderia retratar.
“Eles nunca conseguiram, ninguém nunca conseguiu, porque isso não se apaga. Por mais que quisessem, jamais conseguiriam [me apagar]”, disse a apresentadora. “Eu estou contando essa história pleníssima, a pedido do público, e tendo a chance de contar um [lado do] Ayrton tão genial quanto o das pistas”, acrescentou.
“O homem que foi tratado a vida inteira como ídolo, e que tinha a vida aos seus pés, também tinha dores. E também tinha um coração tão grande quanto ele era genial nas pistas, porque ele era muito maior como homem que como tri-campeão mundial”, completou.
Meu Ayrton, Por Adriane Galisteu
A minissérie documental, com dois episódios, estreia nesta sexta-feira (6/11) na HBO Max e traz depoimentos inéditos não só de Galisteu, mas também de pessoas próximas ao piloto, que nunca foram ouvidas em outras produções ao longo de mais de 30 anos após sua morte.
Segundo Adriane, a intenção é preservar a memória de Senna e suas contribuições para o esporte e para o Brasil, sem esquecer das pessoas que estiveram ao redor do ídolo.
“Quem gosta dele, precisa ter acesso a isso. O que ele gostava, quem eram os melhores amigos dele. Todas essas pessoas que conviveram nesse um ano e meio de vida dele que a gente estava junto nunca [tiveram suas histórias] contadas”, afirmou.
“Então não tem nada haver com resposta ou com apagamento, essas pessoas nunca apareceram. E elas eram tão importantes. Se não fosses eles, não sei o que seria de mim”, concluiu.
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