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‘Agente Secreto’ entra para lista dos 25 filmes mais notáveis de 2025 do New York Times | Eu &

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O The New York Times divulgou nesta quarta-feira (17) a lista dos 25 filmes mais notáveis de 2025, com a produção brasileira “O Agente Secreto” entre os títulos selecionados. O longa ,também foi escolhido pelo jornal como o oitavo melhor filme do ano.

Na terça-feira (16), “O Agente Secreto” foi anunciado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood como um dos 15 filmes pré-indicados na categoria de filmes estrangeiros. O longa também está pré-selecionado na lista de melhor elenco.

Segundo o NYT, o filme traz um “brilhante desempenho” de Wagner Moura, protagonista da produção. O jornal também destaca uma “inesquecível cena” de Udo Kier, ator alemão que faleceu em novembro deste ano e que interpreta um sobrevivente do Holocausto vivendo em Recife durante o período da ditadura militar.

Dirigida pelo pernambucano Kleber Mendonça Filho, a obra recebeu elogios da crítica do New York Times, que afirma que o diretor “encontra humor onde normalmente só haveria horror”. De acordo com o jornal, filmes sobre resistência à tirania “raramente inspiram risos”, mas em “O Agente Secreto” Mendonça Filho “adota uma sensibilidade descontraída e encontra o riso em meio ao terror”.

Ambientado em 1977, durante a ditadura militar brasileira, o longa, segundo o NYT, se afasta “dos corredores do poder político” para se concentrar “sob o sol e no chão, onde as pessoas vivem o aqui e agora”, contrapondo a violência a cenas de Carnaval, com personagens “dançando alegremente na poeira”.

Ainda de acordo com a crítica do jornal americano, Wagner Moura entrega uma atuação central marcada pelo desalento, em um filme que mistura resistência política e humor sombrio ao “encontrar riso em meio ao terror”.

“Um enxame de moscas zumbindo sobre o corpo e uma matilha de cães correndo também se aproxima. Há um cotidiano assustador nessa cena mórbida, e um toque de humor perturbador, essa abertura excêntrica estabelece o tom e o humor oscilantes de uma história que é ocasionalmente pontuada por momentos de comédia tão absurdos que podem arrancar gargalhadas”, afirma a crítica do jornal.

*Estagiário sob supervisão de Diogo Max

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