Com a saída de Marlon Freitas, Alex Telles passa a ser um dos jogadores mais identificados e candidato a capitão no Botafogo. O lateral deu entrevista divulgada no programa “SporTV News” e contou que não se vê como ídolo do clube.
– Eu acho que ídolo é uma palavra muito forte. A gente está falando de Nilton Santos, de Garrincha, de Zagallo. De jogadores que passaram e fizeram uma história assim inigualável, na minha visão. Eu acredito que estão em outra prateleira – disse Alex Telles, que no Botafogo fortaleceu sua ligação com o número 13.
– Com certeza, é um número muito bom pra mim e pra minha família historicamente falando, me identifico bastante. Quando eu fui para o Grêmio, uma das camisas disponíveis era a 13. E aí eu acabei usando. Eu comento com todos também aqui, eu sou devoto de Nossa Senhora de Fátima. Eu tenho tatuagem no braço, é dia 13 de maio a data dela. A partir daí ela começou a fazer sentido pra mim. Muita datas importantes que aconteceram foram no dia 13, eu assinei um contrato com o Porto no dia 13. E vim pro Botafogo, que é um número identificado com o clube 13, do Zagallo, do Loco Abreu – explicou.
O jogador relembrou o histórico ano de 2024 e a força daquele Botafogo.
– Era um timaço. A gente até brinca que a gente entrava em campo já com essa confiança. Sabendo que se o adversário não tivesse ligado a gente já ia marcar o primeiro gol, o segundo gol – afirmou.
– A final da Libertadores foi o jogo mais especial pra mim, por tudo que envolvia. Algo me dizia que a final teria algo reservado pra mim. Ganhar é muito bom, ganhar é bom demais. Quem ganhou sabe o quanto é importante para a carreira do atleta, com o clube. Mas com o tempo tu vai aprendendo também que o ano seguinte ter uma conquista importante é mais difícil ainda. Eu tenho certeza que em 2026 tem muita coisa boa pela frente – completou.
