Antes mesmo de entrar em ação na última sexta-feira (19), no evento de boxe promovido pela ‘MVP’, em Miami (EUA), Anderson Silva deixava claro que, mesmo aos 50 anos de idade, não tinha planos de aposentadoria. Com um desempenho impactante no ringue, que culminou em sua vitória via nocaute no segundo round sobre o ex-campeão do UFC Tyron Woodley, o brasileiro mostrou que ainda tem lenha para queimar. Feliz com o momento, ‘Spider’ celebrou sua longevidade nos esportes de combate.
Durante coletiva de imprensa pós-show, o ex-campeão peso-médio (84 kg) e lenda do Ultimate afirmou que seu segredo é a paixão pelo esporte. Em ação profissionalmente há quase três décadas, Anderson exalta a oportunidade de se manter relevante e se compara com atletas de sua geração que, segundo ele, não mantiveram a mesma constância com uma idade considerada avançada para a prática de lutas.
“Eu não penso muito na minha idade. Treino com caras jovens. A idade é apenas um número. O segredo é a paixão e o amor. Tudo na vida profissionalmente, seja luta ou não, se você não amar aquilo, você não terá sucesso e não será feliz. Tudo que faço na vida é porque tenho paixão. O esporte de combate na minha vida é algo muito especial. Só não é tão bom quando dou a notícia para minha família. Vou e digo: ‘Bem, vou lutar de novo’. Aí dizem: ‘De jeito nenhum! Está maluco, pai?’ Sim, sou um pouco louco. É paixão, irmão. Sou sortudo porque não vejo ninguém da minha idade ou da minha geração fazendo a mesma coisa”, destacou ‘Spider’.
Próximo passo encaminhado
E para comprovar que pretende seguir na ativa, Anderson já tratou de encaminhar seu próximo desafio. Ainda no ringue, logo após derrotar Woodley, o brasileiro citou nominalmente Chris Weidman, sugerindo um embate futuro entre os dois. Maior algoz da carreira de Silva, o americano prontamente aceitou a proposta, sinalizando positivamente para o que pode vir a ser uma trilogia entre os dois. Os primeiros encontros foram nos tempos de MMA, quando ambos competiam no UFC.
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