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Após críticas, Hugo Motta retoma escolta de deputada do Psol ameaçada

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Após anunciar a suspensão da escolta de Talíria Petrone (Psol) sem aviso, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), voltou atrás e retomou a proteção em caráter temporário. 

A retirada da escolta ocorreu na quinta-feira (11), dois dias após a sessão da Câmara que tentou cassar o mandato do deputado Glauber Braga (Psol) e aprovou o Projeto de Lei (PL) da Dosimetria. Esse PL reduz as penas estipuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos condenados pelos atos de 8 de janeiro e pela elaboração da trama golpista, o que beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Em nota, a Presidência da Câmara dos Deputados atribui o fim da escolta ao parecer técnico do Departamento de Polícia Legislativa Federal, emitido em 4 de dezembro, após consulta à Polícia Civil e ao Ministério Público do Rio de Janeiro. No parecer, há o indicativo de suspensão da escolta uma vez que não há mais “ameaças recorrentes nem riscos à integridade física da parlamentar”.

A decisão foi revisada após a deputada apresentar pedido de reconsideração e o presidente da Casa determinou a manutenção da escolta “até a decisão definitiva sobre o pedido da deputada”.

Ao Brasil de Fato, Talíria Petrone informou que recebeu uma ligação de Motta confirmando a decisão provisória. 

Desde o início de sua carreira política, a deputada é alvo de ameaças de morte com registros na Polícia Civil e na Polícia Federal.

Além disso, a líder do Psol aparece como parlamentar mais atingida pela violência política em relatório divulgado em 2024 pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral (OVPE), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), com sete registros no período, considerando os 594 membros do Congresso Nacional.

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