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Ascensões na WTA têm campeã olímpica e nomes que brilharam no Brasil

by admin

Miami (EUA) – A temporada 2025 do circuito feminino foi marcada por histórias de recuperação, afirmação e explosão de novos talentos. Mesmo diante de um calendário exigente, algumas jogadoras conseguiram transformar bons resultados pontuais em uma escalada consistente no ranking da WTA, encerrando o ano com saltos superiores a 200 posições em relação ao início da temporada.

Entre jovens promessas, atletas que voltaram após períodos difíceis e até nomes já consagrados no circuito, a lista reúne jogadoras que aproveitaram oportunidades, ganharam regularidade e construíram seus melhores anos em nível profissional, brilhando inclusive em torneios realizados no Brasil.

Belinda Bencic (+902 posições)

Nenhuma jogadora subiu mais no ranking da WTA em 2025 do que Belinda Bencic. Após retornar ao circuito depois da maternidade, a suíça iniciou o ano fora do top 900 e rapidamente voltou a competir em alto nível.

Campeã em Abu Dhabi, semifinalista em Wimbledon e vencedora do torneio de Tóquio, onde foi campeã olímpica em 2021, Bencic encerrou a temporada na 11ª posição, a apenas poucos pontos do top 10. Um salto de 902 colocações que simboliza não apenas uma recuperação física, mas também técnica e competitiva, marcando um dos retornos mais impressionantes da temporada.

Caty McNally (+736 posições)

Especialista em duplas, a norte-americana Caty McNally viveu um importante retorno no circuito de simples. Após um período afastada, ela recuperou ranking e confiança, encerrando o ano novamente entre as 100 melhores.

O salto de 736 posições (da 817ª para a 81ª) reflete uma temporada sólida, que lhe devolveu acesso direto às chaves principais de Grand Slam e recolocou seu nome em evidência também nas disputas individuais.

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Janice Tjen (+525 posições)

A indonésia Janice Tjen foi uma das grandes surpresas da temporada. Discreta no início do ano, ela construiu sua ascensão com uma sequência intensa de torneios, somando 77 vitórias no circuito profissional.

Depois de brilhar no Parque Villa-Lobos e chegar à decisão do SP Open, o ponto alto veio com o título de Chennai, no encerramento da temporada, resultado que a levou à 53ª colocação no ranking, depois de começar o ano como 573ª. Uma evolução rápida e consistente que a colocou muito próxima do top 50.

Kaja Juvan (+501 posições)

A eslovena Kaja Juvan protagonizou uma das recuperações mais simbólicas do ano. Após interromper sua carreira em 2024 por questões pessoais, ela voltou ao circuito com um calendário mais enxuto, mas extremamente eficiente.

Com boas campanhas ao longo da temporada, incluindo três finais e dois títulos de WTA 125, Juvan saltou mais de 500 posições, saindo do 599º lugar para o 98º, retomando espaço no circuito principal e mostrando competitividade aos 25 anos.

Julia Grabher (+431 posições)

Depois de um 2024 complicado, Julia Grabher reencontrou seu melhor tênis em 2025. A austríaca acumulou quase 60 vitórias na temporada, principalmente em torneios de menor porte, recuperando terreno de forma constante no ranking.

O desempenho foi suficiente para tirá-la de fora da 532ª posição e recolocá-la entre as 100 melhores do mundo, fechando o ano na 92ª colocação. Foi mais uma jogadora a obter bons resultados no Brasil, faturando o WTA 125 de Florianópolis, em quadras de saibro, superfície em que costuma apresentar seus melhores resultados.

Victoria Mboko (+332 posições)

Poucas trajetórias chamaram tanta atenção em 2025 quanto a da canadense Victoria Mboko. Aos 19 anos, ela começou o ano disputando torneios do circuito ITF e terminou a temporada dentro do top 20, após uma sequência de resultados que incluiu a conquista do WTA 1000 de Montréal.

A consistência ao longo do segundo semestre e a capacidade de competir em alto nível contra adversárias mais experientes explicam uma ascensão de 332 posições, do 350º para o 18º posto, colocando Mboko como um dos principais nomes a serem observados no próximo ano.

Tereza Valentova (+205 posições)

A jovem tcheca de 18 anos confirmou em 2025 o potencial que já havia mostrado no circuito juvenil. Campeã de Roland Garros júnior no ano anterior, Valentova iniciou a temporada como 261 do mundo e rapidamente passou a figurar com frequência em torneios WTA.

As semifinais em Praga e a campanha até a final em Osaka foram determinantes para sua evolução, levando-a a encerrar o ano na 56ª posição. Um salto expressivo que reforça a tradição da Tchéquia na formação de jogadoras competitivas.



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