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Batalha dos Sexos: relembre outros duelos entre homens e mulheres

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Dubai (Emirados Árabes Unidos) – A chamada “Batalha dos Sexos” volta a ganhar destaque no tênis mundial com o confronto entre Aryna Sabalenka e Nick Kyrgios, marcado para este domingo, em Dubai. A exibição coloca frente a frente a atual número 1 do mundo no circuito feminino e um dos nomes mais midiáticos do tênis masculino.

Confrontos desse tipo surgiram de forma pontual ao longo da história da modalidade, assumindo diferentes propósitos. Em alguns momentos, estiveram associados principalmente ao entretenimento; em outros, acabaram inseridos em debates mais amplos sobre o esporte profissional.

Desde a década de 1970, jogadores e jogadoras de gerações distintas protagonizaram encontros semelhantes, em cenários variados. A seguir, relembre cinco partidas que marcaram a trajetória das chamadas “Batalhas dos Sexos” no tênis.

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Bobby Riggs x Margaret Court (1973)

Vencedor de múltiplos títulos de Grand Slam nas décadas de 1930 e 1940, o norte-americano Bobby Riggs voltou aos holofotes em 1973 ao afirmar que, aos 55 anos, ainda seria capaz de derrotar as principais jogadoras do circuito feminino. O desafio inicial foi direcionado à compatriota Billie Jean King, que recusou, abrindo espaço para que a australiana Margaret Court aceitasse o confronto.

Considerada a melhor jogadora do mundo naquele momento, Court entrou em quadra em um duelo disputado na Califórnia, diante de cerca de 5 mil espectadores. A partida teve domínio de Riggs, que venceu por 6/2 e 6/1 em menos de uma hora, em um resultado que gerou ampla repercussão na época.

Bobby Riggs x Billie Jean King (1973)

Após a derrota de Court, Billie Jean King aceitou enfrentar Riggs naquele que se tornaria o confronto mais conhecido da história das “Batalhas dos Sexos”. A partida foi disputada no Astrodome de Houston, com premiação de US$ 100 mil ao vencedor.

Cerca de 30 mil pessoas acompanharam o jogo no estádio, enquanto a audiência global foi estimada em aproximadamente 90 milhões. King venceu com autoridade por 6/4, 6/3 e 6/3, em um duelo que acabou se tornando um marco simbólico para o tênis feminino.

Jimmy Connors x Martina Navratilova (1992)

Quase duas décadas depois, Jimmy Connors e Martina Navratilova protagonizaram um novo confronto do gênero, desta vez em Las Vegas. O duelo contou com regras adaptadas: Connors podia sacar apenas uma vez, enquanto Navratilova tinha autorização para utilizar os corredores duplos durante os ralis.

Mesmo com as modificações, Connors levou a melhor, vencendo por 7/5 e 6/2. O norte-americano recebeu US$ 500 mil pela vitória, além de um valor adicional de US$ 650 mil pela participação no evento.

Karsten Braasch x Venus e Serena Williams (1998)

Em 1998, ainda no início de suas carreiras, Venus e Serena Williams declararam que poderiam vencer qualquer jogador fora do top 200 do ranking masculino. A afirmação motivou o desafio de Karsten Braasch, então número 203 do mundo.

O alemão enfrentou Serena e Venus em sets separados, durante o Australian Open, vencendo ambos os confrontos, por 6/1 e 6/2, respectivamente.

Yannick Noah x Justine Henin (2003)

Vinte anos após seu título em Roland Garros, Yannick Noah participou de uma exibição contra Justine Henin, então número 1 do mundo, em Bruxelas. O evento teve caráter claramente descontraído, com Noah adotando uma postura mais performática em quadra.

Apesar do clima informal, a partida foi equilibrada e decidida apenas no terceiro set. Aos 43 anos, Noah venceu Henin por 4/6, 6/4 e 7/6.

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