MÁRIO ANDREAZZA
REDAÇÃO G5
O médico oftalmologista Geraldo Barcelos Filho, de 35 anos, morreu na manhã desta terça-feira (4) após uma grave batida frontal entre o carro que dirigia e um caminhão, carregado com entulho, na GO-060, na zona rural de Israelândia, região oeste de Goiás. O acidente, que ocorreu entre as cidades de Israelândia e Fazenda Nova, deixou a rodovia parcialmente interditada por horas e chocou a comunidade local.
A violência do impacto deixou o médico preso às ferragens do carro. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram rapidamente acionadas e chegaram ao local. Os socorristas encontraram Dr. Geraldo ainda com vida, porém em estado gravíssimo. Apesar dos esforços intensos, que incluíram mais de uma hora de tentativas de reanimação após a retirada das ferragens, ele não resistiu aos múltiplos ferimentos e veio a óbito no local do acidente.
Dr. Geraldo Barcelos, que era formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e mantinha uma clínica em Iporá, onde realizava seus atendimentos, estava a caminho de Fazenda Nova, vindo de Iporá e seguindo sentido Israelândia, quando o trágico evento aconteceu. Segundo informações preliminares da Polícia e do Corpo de Bombeiros, o médico teria perdido o controle da direção de seu veículo, invadindo a pista contrária e colidindo de frente com um caminhão que vinha no sentido oposto.
O motorista do caminhão envolvido na colisão foi submetido ao teste do bafômetro, que apresentou resultado negativo para consumo de álcool. Após os procedimentos iniciais, ele foi liberado. Durante todo o período de resgate e atendimento à vítima, a GO-060 permaneceu parcialmente interditada para garantir a segurança das equipes e dos demais usuários da via, sendo liberada para o tráfego normal somente após a conclusão dos trabalhos.
A Polícia Civil já instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias e as infrações de trânsito relacionadas ao acidente. A apuração inicial visa determinar as causas que levaram à perda de controle do veículo pelo médico, enquadrando o caso, conforme a lei de trânsito, como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, um procedimento padrão que pode ser reavaliado conforme o avanço das investigações. A comunidade médica e os pacientes de Iporá e região lamentam profundamente a perda do profissional.
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