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Binaghi defende Roma como possível “quinto Slam” e exalta Sinner

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Roma (Itália) – Presidente da Federação Italiana de Tênis e Padel (FITP) desde 2001, Angelo Binaghi voltou a defender a ideia de transformar o torneio de Roma em um eventual “quinto Grand Slam”. Em entrevista ao jornal Libero, o dirigente destacou que um projeto desse porte exigiria investimento estatal, mas ressaltou que o montante seria inferior ao destinado a eventos como os Jogos Olímpicos de Inverno de Milão-Cortina.

“Para existir um quinto Slam de forma definitiva, três condições precisam ser atendidas: o tênis italiano no topo, e isso já acontece; credibilidade internacional, com um italiano presidindo a ATP, caso de Andrea Gaudenzi; e um investimento estatal que seria sempre muito inferior ao feito para Milão-Cortina”, afirmou Binaghi.

Segundo o dirigente, o torneio romano também caminha para uma modernização estrutural. A previsão é de que, a partir de 2028, os eventos da ATP e WTA sejam disputados em um complexo renovado e com possibilidade de cobertura, ampliando o uso da infraestrutura ao longo do ano.

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Efeito Sinner

Ao fazer um balanço da temporada, Binaghi classificou 2025 como um ano histórico para o tênis italiano, citando a conquista de Wimbledon por Jannik Sinner e o título de Jasmine Paolini em Roma. Ele também destacou o crescimento expressivo da modalidade no país, impulsionado pela popularidade do atual número 1 do mundo.

“Os números falam por si. Em cinco anos, a diferença entre praticantes de futebol e de tênis caiu drasticamente”, afirmou, citando dados que apontam mais de 6 milhões de praticantes de tênis e padel na Itália. Para o dirigente, a ascensão de Sinner foi determinante nesse processo. “Ele responde com resultados e cala a todos. Conhecemos o Jannik desde criança, como jogador e como pessoa. Ele mereceria até uma estátua.”

Binaghi também comentou a possibilidade de Sinner voltar a defender a Itália na Copa Davis, mas lembrou que a equipe já mostrou força coletiva. “Já demonstramos que podemos vencer a Davis mesmo sem o melhor jogador do mundo. É um momento irrepetível.”

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