Boninho relembrou no “The Noite” a irritação que sentiu com Silvio Santos após o lançamento surpresa da “Casa dos Artistas”. Em entrevista, o diretor comentou o impacto da estreia do reality do SBT em meio ao início de um projeto seu na TV.
Boninho abriu o jogo sobre um dos momentos mais tensos de sua trajetória na TV ao relembrar a irritação que sentiu com Silvio Santos. Em entrevista recente ao programa “The Noite”, o diretor — que deixou a Globo em 2024 e hoje se prepara para comandar a “Casa do Patrão”, na Record — contou que ficou revoltado ao ver o dono do SBT lançar, sem aviso prévio, a “Casa dos Artistas” em plena estreia de seu primeiro reality show.
Durante a conversa com Danilo Gentili, Boninho revisitou programas marcantes de sua carreira, como “TV Colosso” e “No Limite”, e explicou por que a jogada de Silvio o deixou furioso. “’No Limite’ foi meu primeiro reality. ‘A Casa dos Artistas’ veio dois anos depois e furou o olho nem foi do ‘Big Brother’, furou foi do ‘No Limite’. Me deu trabalho à beça”, disparou.
Gentili, então, questionou como a Globo reagiu à estreia repentina do programa do SBT. Boninho foi direto ao ponto: “Do jeito que ele fez, ele foi muito doido. Não contou pra ninguém, ninguém sabia. Eu fiquei muito p*to, fiquei muito p*to mesmo, pô”, contou, rindo ao lembrar da situação.
Assista ao trecho:
O diretor explicou que a surpresa foi ainda maior , porque tudo aconteceu justamente no momento em que ele estava colocando seu projeto no ar. “Eu estava estreando meu programa, ele estreou a ‘Casa dos Artistas’ e eu fiquei: ‘Que coisa é essa?’”, relembrou. Boninho também comentou que já conhecia o formato do “Big Brother” holandês, mas tinha dúvidas sobre a viabilidade. “Eu achava muito difícil de produzir. Já o ‘No Limite’ foi genial, uma experiência maluquíssima”, completou.
Exibida pela primeira vez em 2001, a “Casa dos Artistas” virou um fenômeno de audiência no SBT, com médias que ultrapassavam os 25 pontos no Ibope e uma final histórica que chegou a 46 pontos. O reality revelou nomes como Supla, Bárbara Paz e Alexandre Frota, e foi dirigido por Rodrigo Carelli, que hoje é um dos principais nomes da Record.
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