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Camarão é o nome da Direção Nacional do PT para o Maranhão

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A pré-candidatura do vice-governador Felipe Camarão ao governo pelo PT ganhou força essa semana com a decisão da direção nacional do partido de incluir o Maranhão como uma de suas prioridades para 2026. Diante da manifestação da cúpula dirigente o ex-secretário de Educação reforçou o discurso e voltou a reafirmar que sua candidatura “segue firme e em dobradinha com o presidente Lula”.

Camarão enfrenta resistência interna do grupo petista que possui cargos no governo do estado, defende a manutenção da aliança com o governador Carlos Brandão e seu candidato Orleans Brandão (MDB), mas como em se tratando de eleição majoritária quem resolve é a direção nacional, está decidido que o partido lançará candidatos próprios a governador em dez estados, entre eles o Maranhão.

Além do Maranhão, o partido deve lançar candidatos ao governo no Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Piauí, Ceará e Distrito Federal. A decisão da direção nacional caiu como um balde água fria em setores do PT maranhense que defendem apoio a Orleans Brandão, sobrinho do governador Carlos Brandão.

Camarão, que se notabilizou no governo de Flávio Dino como bom gestor, tem percorrido o Maranhão em pré-campanha através do o movimento Diálogos pelo Maranhão onde conversa com a população do município visitado, ouve as reivindicações da comunidade e tem assegurado que jamais desistirá da candidatura, mesmo sofrendo todo tipo de pressão e campanhas de desinformação.

A decisão da cúpula nacional petista coloca ânimo na pré-candidatura, lhe dará mais tranquilidade na caminhada para consolidação definitiva e nas conversações com dirigentes de outros partidos, além dos PCdoB e PSB que já manifestaram apoio ao seu projeto de governar o Maranhão. Por outro lado sinaliza falta de interesse em formar palanque com o candidato do MDB, que tem o apoio explícito do Palácio dos Leões.

É inegável que para os petistas que ocupam cargos no governo do estado, entre eles o secretário Washington Oliveira, Francimar Melo e Zé Inácio, defendem declaradamente aliança com o governador, mas não possuem força para formalizar a aliança com Orleans, pois questões majoritárias, como sempre, é tratada diretamente pela direção nacional.

O fato real e que Camarão, hoje, é considerado prioridade pela cúpula dirigente do PT e pode decolar com o apoio do presidente Lula, o maior cabo eleitoral do Maranhão.

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