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Como Messias recebeu o cancelamento da sabatina no Senado – CartaCapital

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O adiamento da sabatina de Jorge Messias no Senado Federal não modificou a estratégia do advogado-geral da União indicado por Lula (PT) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Nesta quinta-feira 4, ele segue com a agenda intensa de visitas a gabinetes de senadores em busca de angariar os 41 votos necessários para sua aprovação.

O sentimento no grupo que o acompanha na empreitada, no entanto, é de que o cancelamento da etapa dá nova oportunidade para o ministro vencer resistências.

A avaliação inicial após a notícia é de que o placar do jogo foi ‘zerado’. Interlocutores de Messias disseram a CartaCapital que o entendimento foi de que Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado contrário à indicação, teria ficado, pela primeira vez, inseguro com o placar. O parlamentar, na leitura do entorno de Messias, passou a acreditar no movimento de “voto silencioso” e, por isso, teria optado pelo adiamento.

Embora Alcolumbre esteja declarando que Messias tem apenas 20 votos no Senado, aliados do ministro avaliam que o número é “muito maior”, mas não especificam a quantidade. Há, porém, certo alívio com o adiamento. Messias entende que é apenas “uma peça em um jogo muito maior do que ele”, dizem aliados, e por isso mantém a sua agenda mesmo em meio a turbulências.

Na prática, o indicado ao Supremo ainda não sabe quanto tempo de campanha ganhou com a decisão de Alcolumbre. Mas, enquanto o presidente não oficializa a indicação, a sabatina não poderá ser marcada. Há, neste ponto, um temor de que a manobra do governo pode se tornar ser um tiro no pé: após a oficialização, é prerrogativa do Senado decidir em qual data a sabatina ocorrerá.

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