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A Lista Forbes Agro100 2025 consolida um retrato das maiores empresas do agronegócio brasileiro, reunindo cooperativas, grupos empresariais e companhias de capital aberto e fechado que movimentam as principais cadeias produtivas do país. Publicado anualmente pela Forbes Brasil, o levantamento é baseado em indicadores financeiros, especialmente na receita líquida anual, e aponta a dimensão econômica e estratégica do setor.
Em 2024, o conjunto das empresas atingiu R$ 1,886 trilhão em receita líquida, frente a R$ 1,826 trilhão em 2023, um crescimento de 3,3%. A listagem também ilustra a diversidade do setor, composta por 21 companhias na categoria de Agroenergia; 16 de Comércio e Tradings; 16 Cooperativas; 14 de Alimentos e Bebidas; 14 de Proteína Animal; 11 de Agroquímicos, Genética e Insumos; e 8 de Celulose, Madeira e Papel.
Metodologia da pesquisa: o levantamento qualitativo desta edição Forbes Agro100 considerou companhias com demonstrativos financeiros fornecidos pela empresa Balanços Patrimoniais, além de dados fornecidos voluntariamente por empresas que se inscreveram. A lista considera o faturamento líquido dos anos de 2023 e 2024. A pesquisa também levantou informações de recursos humanos das empresas participantes.
Confira o ranking abaixo:
1 – JBS
FATURAMENTO: R$ 416,95 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1953, ANÁPOLIS (GO)
PRINCIPAL EXECUTIVO: GILBERTO TOMAZONI
A empresa vem registrando crescimento em todas as suas unidades de negócios. Em 2024, obteve um de seus melhores resultados, distribuindo R$ 6,6 bilhões em dividendos aos acionistas em 2024. O Ebitda ajustado alcançou R$ 39 bilhões, com margem de 9,4% e salto de 128%. O caixa livre saltou 609%, atingindo R$ 13 bilhões no período.
2 – MARFRIG GLOBAL FOODS
FATURAMENTO: R$ 144,15 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 2000, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MIGUEL GULARTE (APÓS FUSÃO COM BRF EM 2025)
A empresa antecipou o pagamento de quase R$ 5 bilhões em dívidas e encerrou 2024 com a sétima redução trimestral consecutiva da alavancagem financeira. Ainda em 2024, atingiu 100% de energia renovável e tornou-se a primeira empresa de proteína animal a ter suas metas de redução de emissões aprovadas pela iniciativa Science Based Targets (SBTi).
3 – CARGILL ALIMENTOS
FATURAMENTO: R$ 109,19 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1865, CONOVER, IOWA (EUA); NO BRASIL DESDE 1965
PRINCIPAL EXECUTIVO: PAULO SOUSA
Apesar dos desafios, o resultado operacional (Ebit) saltou de R$ 2,3 bilhões para R$ 4,1 bilhões em 2024, recorde histórico para a empresa no país. Os investimentos nas operações brasileiras foram de R$ 1,7 bilhão, e o volume total originado, processado e comercializado foi de 45 milhões de toneladas.
4 – AMBEV
FATURAMENTO: R$ 89,45 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1999, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: CARLOS LISBOA
Em 2024, a companhia comemorou 25 anos de história e investiu R$ 8,6 bilhões em suas marcas. Houve uma estratégia de gestão mais disciplinada de custos e despesas. A Ambev teve crescimento de dois dígitos do Ebitda ajustado e o fluxo de caixa livre para o acionista avançou 37%, totalizando R$ 17,9 bilhões.
5 – BUNGE ALIMENTOS
FATURAMENTO: R$ 69,82 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1818, AMSTERDÃ (HOLANDA); NO BRASIL DESDE 1905
PRINCIPAL EXECUTIVO: ROSSANO DE ANGELIS JÚNIOR
A Bunge se tornou o primeiro exportador global de commodities que atingiu 100% de rastreabilidade e monitoramento de compras diretas e indiretas de soja em regiões prioritárias do bioma Cerrado. Outro destaque foi a fase final do processo de aprovação regulatória da fusão com a Viterra, concluída em julho deste ano.
6 – RAÍZEN ENERGIA
FATURAMENTO: R$ 66,91 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 2011, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: NELSON GOMES
A Raízen inaugurou a maior planta de Etanol de Segunda Geração (E2G) do mundo, em Guariba (SP), para 82 milhões de litros/ano, com investimento de R$ 1,2 bilhão. Também fez o primeiro embarque de etanol certificado aos EUA para a produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF), mas nos últimos tempos avalia se o atual ritmo dessas apostas tem sido adequado.
7 – COPERSUCAR
FATURAMENTO: R$ 62,35 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 1959, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: TOMÁS CAETANO MANZANO
Apesar dos extremos climáticos na safra 2024/25 e dos prejuízos gerais para o setor, a Copersucar obteve lucro líquido de R$ 402 milhões, crescimento de 43%. A moagem de cana foi de 107 milhões de toneladas, com 15,6 milhões de toneladas de açúcar e 19,1 bilhões de litros de etanol.
8 – BRF
FATURAMENTO: R$ 61,38 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 2009, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MIGUEL GULARTE (APÓS FUSÃO COM MARFRIG GLOBAL FOODS EM 2025)
A BRF apresentou a maior geração de caixa livre desde a sua criação. Com uma estratégia de crescimento sustentável, a companhia alcançou Ebitda de R$ 4,47 bilhões no Brasil, com margem de 15,5% e avanço de 4,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Ainda em 2024, atingiu o patamar histórico de 327 mil clientes atendidos.
9 – COFCO BRASIL
FATURAMENTO: R$ 53,33 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2014, GENEBRA (SUÍÇA); NO BRASIL DESDE 2014
PRINCIPAL EXECUTIVO: YUNCHAO WANG
A gigante chinesa do comércio agrícola embarcou 17 milhões de toneladas de commodities no Brasil em 2024, com rastreabilidade de 99% da soja e certificação como livre de desmatamento. E, enquanto prepara sua expansão pelo porto de Santos, comprou 979 vagões e 23 locomotivas, capazes de transportar mais de 4 milhões de toneladas por ano.
10 – SUZANO
FATURAMENTO: R$ 47,40 BILHÕES
SETOR: CELULOSE, MADEIRA E PAPEL
FUNDAÇÃO: 1924, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JOÃO ALBERTO DE ABREU
A empresa comemorou 100 anos de história concluindo o projeto Cerrado, iniciativa que contou com investimentos totais de R$ 22,2 bilhões. Em dezembro de 2024, inaugurou a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, em Ribas do Rio Pardo (MS), capaz de produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.
11 – COSAN
FATURAMENTO: R$ 43,95 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1936, PIRACICABA (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MARCELO MARTINS
O conglomerado que atua em várias frentes, apesar da receita positiva, registrou prejuízo nas operações. E deu um freio de arrumação, sem deixar de investir em projetos estratégicos, como as ferrovias. A principal causa do desempenho contábil foi o impairment do investimento na mineradora Vale, cuja participação já foi vendida em janeiro de 2025.
FATURAMENTO: R$ 40,61 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1977, SÃO MIGUEL DO IGUAÇU (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JUDINEY CARVALHO DE SOUZA
Com área produtiva de 390 mil hectares, a produção foi de 1,3 milhão de toneladas de grãos e fibras. Ainda em 2024, foi implementado o Programa B-100, para substituir o uso de diesel por biodiesel puro nas operações. A empresa também ampliou o Amaggi Regenera, criando uma certificação para promover a agricultura regenerativa.
13 – LOUIS DREYFUS
FATURAMENTO: R$ 38,75 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 1851, ALSÁCIA (FRANÇA); NO BRASIL DESDE 1942
PRINCIPAL EXECUTIVO: MICHEL ROY
A companhia investiu em um hub logístico estratégico em Rondonópolis (MT), com capacidade para armazenar mais de 100 mil toneladas de insumos. Também investiu na construção de um terminal de transbordo de açúcar em Pederneiras (SP), com capacidade para armazenar 90 mil toneladas e receber e expedir 500 toneladas por hora, já inaugurado em 2025.
14 – MINERVA
FATURAMENTO: R$ 34,07 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1957, BARRETOS (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: FERNANDO GALLETTI DE QUEIROZ
Em 2024, ela concluiu a compra de 13 plantas e um centro de distribuição, no Brasil, na Argentina e no Chile, aumentando a capacidade diária de abate para 42 mil bovinos. O Ebitda foi de R$ 3,1 bilhões, com margem de 9,2%, e caixa livre de R$ 2,4 bilhões. Além disso, liderou as exportações de carne da América do Sul, com cerca de 20% de market share.
15 – COAMO AGROINDUSTRIAL
FATURAMENTO: R$ 26,78 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1970, CAMPO MOURÃO (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: AIRTON GALINARI
No ano da resiliência, marcado por seca e recuo na produção, a Coamo investiu R$ 1,2 bilhão para ampliar e modernizar infraestrutura, concluir indústria de rações, iniciar a construção de entreposto e anunciar uma indústria de etanol de milho em Campo Mourão (PR). O recebimento de produtos agrícolas dos cooperados foi de 8,024 milhões de toneladas.
16 – MOSAIC
FATURAMENTO: R$ 24,15 BILHÕES (ND)
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 2004, EUA; NO BRASIL DESDE 2014
PRINCIPAL EXECUTIVO: EDUARDO MONTEIRO
Em 2024, o setor seguiu pressionado, principalmente pelo preço do potássio, mas no país a empresa mantém o foco na administração do beneficiamento no complexo de Taquari-Vassouras (SE) – estavam previstos R$ 800 milhões– e na finalização da unidade de Palmeirante (TO). Uma das apostas é o arranjo da logística na região do Matopiba. As obras foram entregues em 2025.
17 – AURORA ALIMENTOS
FATURAMENTO: R$ 22,80 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVA
FUNDAÇÃO: 1969, CHAPECÓ (SC)
PRINCIPAL EXECUTIVO: NEIVOR CANTON
O complexo cooperativo investiu R$ 580 milhões para ampliações de plantas industriais e melhorias estruturais em 2024, com previsão de R$ 1 bilhão em aportes para 2025. A Aurora abateu 8,028 milhões de suínos, 343,2 milhões de aves e processou 436,9 mil toneladas de produtos lácteos.
18 – LAR COOPERATIVA
FATURAMENTO: R$ 21,72 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1964, MISSAL (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: IRINEO DA COSTA RODRIGUES
Em 2024, a cooperativa completou 25 anos. Apesar da queda de receita, a distribuição das sobras de balanço, que é o equivalente ao lucro das empresas, cresceu 117,95%, para mais de R$ 100 milhões. No ano, a Lar também comprou uma unidade de beneficiamento de sementes, em Xanxerê (SC), inaugurou um incubatório moderno em Itaipulândia (PR) e novas estruturas em Mato Grosso do Sul.
19 – C.VALE
FATURAMENTO: R$ 21,39 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1963, PALOTINA (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: EDIO JOSÉ SCHREINER
Secas e enchentes reduziram o recebimento de commodities da C.Vale, com queda de 15,68% do volume de produção. No entanto, bons resultados nos negócios de proteína animal permitiram a ampliação das sobras em 24,36%. A cooperativa também assumiu as operações da Paturi Piscicultura, de Toledo (PR), e vai ampliar o processamento de peixes.
20 – KLABIN
FATURAMENTO: R$ 19,65 BILHÕES
SETOR: CELULOSE, MADEIRA E PAPEL
FUNDAÇÃO: 1890, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: CRISTIANO CARDOSO TEIXEIRA
A Klabin fez 125 anos em 2024 e comemorou a recuperação de preços em seus segmentos de atuação, com avanço de vendas e receita. Às operações e aos projetos de expansão foram destinados R$ 3,3 bilhões. Entre eles, estão a inauguração da unidade de papelão ondulado em Piracicaba (SP) e o início da modernização da unidade de Monte Alegre (PR).
21 – BTG PACTUAL COMMODITIES
FATURAMENTO: R$ 19,36 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2013, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: HUW JENKINS
Apesar do cenário de baixa nos preços de commodities, os investimentos foram em frente. A companhia fez sua primeira emissão de Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) em 2024, totalizando R$ 8,5 bilhões. Ainda adquiriu a trading Serglobal Participações no país e a empresa global Trailstone, do ramo de gás e eletricidade.
22 – YARA BRASIL
FATURAMENTO: R$ 15,43 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1905, OSLO (NORUEGA); NO BRASIL DESDE 1977
PRINCIPAL EXECUTIVO: MARCELO ALTIERI BEQUIO
A companhia entregou 5 milhões de toneladas de fertilizantes, lançou produtos com maior fixação biológica de nitrogênio pelas plantas e entregou o primeiro lote de baixo carbono, com estimativa de reduzir até 90% sua pegada. Além disso, visando à maior rentabilidade por unidade, vendeu as de Jaú (SP) e de Alto Araguaia e Rondonópolis (MT).
23 – TIMBRO TRADING
FATURAMENTO: R$ 14,03 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2010, VITÓRIA (ES)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JORGE JOSÉ COUTINHO RIBEIRO GUINLE
Houve expansão de operações e volumes de produtos comercializados. Considerada a maior trading de açúcar do Brasil com capital nacional, exportou mais de 2 milhões de toneladas em 2024. Diversificando negócios, inaugurou um Centro Automotivo em Cariacica (ES) e assumiu o laboratório de emissões da Jaguar Land Rover.
24 – INPASA BRASIL
FATURAMENTO: R$ 13,65 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 2006, NOVA ESPERANÇA (PARAGUAI); NO BRASIL DESDE 2018
PRINCIPAL EXECUTIVO: ÉDER ODVAR LOPES
Em 2024, anunciou a construção da sua oitava biorrefinaria, em Luís Eduardo Magalhães (BA), que terá aportes em torno de R$ 1,3 bilhão e inauguração em 2026. O fluxo de caixa das atividades de investimento atingiu R$ 4,14 bilhões, refletindo a estratégia de expansão. A empresa lidera a produção de etanol à base de cereais na América Latina.
25 – ALZ GRÃOS/ZEN-NOH HOLDINGS
FATURAMENTO: R$ 13,57 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 2009, LUÍS EDUARDO MAGALHÃES (BA)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MAURÍCIO HARDMAN TAVARES DE MELO FILHO
A empresa é resultado da união da Amaggi, da Louis Dreyfus Company e da cooperativa japonesa Zen-Noh Grain. Como acionista, tem 25% de participação do Terminal de Grãos do Maranhão, no Porto do Itaqui, em São Luís (MA). A principal estratégia de fortalecimento do negócio passa pelo relacionamento com clientes e parceiros na região do Matopiba.
26 – TRÊS TENTOS
FATURAMENTO: R$ 12,83 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 1995, SANTA BÁRBARA DO SUL (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: LUIZ OSÓRIO DUMONCEL
A empresa emitiu R$ 560,7 milhões em debêntures verdes em 2024 para investir na construção de uma planta de etanol de milho em Porto Alegre do Norte (MT). O destaque fica por conta do Ebitda ajustado de R$ 973,6 milhões, com alta de 101,4%, e do lucro líquido, que cresceu 31,8%, para R$ 756,4 milhões em 2024.
27 – CAMIL ALIMENTOS
FATURAMENTO: R$ 12,26 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1963, ITAQUI (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: LUCIANO QUARTIERO
Em 2024, avançou com a construção de uma nova unidade industrial em Cambaí (RS). No ano passado, a Camil anunciou a entrada no mercado paraguaio de arroz. Além disso, a empresa brasileira, que opera em cinco países da América Latina, fortaleceu as operações no Chile, no Peru e no Equador. O Ebitda totalizou R$ 907 milhões, com margem de 7,4%.
28 – COMIGO
FATURAMENTO: R$ 10,94 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1975, RIO VERDE (GO)
PRINCIPAL EXECUTIVO: DOURIVAN CRUVINEL DE SOUSA
A Comigo concluiu o maior armazém graneleiro de Goiás, em Mineiros, capaz de armazenar 3,3 milhões de sacas de grãos. Em 2024, também iniciou a construção da esmagadora de soja em Palmeiras (GO), estimada em R$ 1,3 bilhão. É o maior investimento de sua história, para dobrar a capacidade de processamento. A estimativa é de 6 mil toneladas de grãos por dia.
29 – COOXUPÉ
FATURAMENTO: R$ 10,69 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1932, GUAXUPÉ (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: CARLOS AUGUSTO RODRIGUES DE MELO
A cooperativa está otimista com o crescente consumo global de café. Com o melhor desempenho de sua história, em 2024 recebeu 6,1 milhões de sacas do grão (4,9 milhões dos cooperados e 1,2 milhão de terceiros), com exportações de 5,16 milhões. Investiu R$ 91,3 milhões em operações, como a construção de lojas e de uma estação de recebimento, entre outras.
30 – FS FUELING SUSTAINNABILITY
FATURAMENTO: R$ 10,69 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 2017, LUCAS DO RIO VERDE (MT)
PRINCIPAL EXECUTIVO: RAFAEL DAVIDSOHN ABUD
A empresa processa 5,4 milhões de toneladas de milho e produz 2,4 bilhões de litros de etanol por ano. Em 2024 tornou-se a primeira empresa com certificação ISCC Low Land Use Change Risk (Low LUC Risk) com grão de segunda safra. Também obteve o ISCC (International Sustainability & Carbon Certification) para seu etanol e óleo de milho na produção de SAF.
31 – COPACOL
FATURAMENTO: R$ 10,19 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1963, CAFELÂNDIA (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: VALTER PITOL
A Copacol fez a maior distribuição de sobras de sua história, repassando R$ 270 milhões aos cooperados, alta de 64%, além de investir R$ 132 milhões em 14 unidades de recebimento. No ano, foram 2 milhões de toneladas de grãos, 215,5 milhões de aves abatidas e 56 milhões de peixes, além de processar 602,6 mil suínos. De leite, foram 13,3 milhões de litros captados.
32 – COCAMAR
FATURAMENTO: R$ 9,78 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1963, MARINGÁ (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: DIVANIR HIGINO DA SILVA
Em 2024, anunciou a construção de unidade para esmagar soja, produzir óleo e biodiesel em Maringá (PR). É o maior projeto de sua história, ao custo de R$ 1,5 bilhão até 2027, para ampliar a capacidade de processamento em 70%. Também finalizou a construção de estruturas para elevar a armazenagem de grãos de 2,2 para 2,7 milhões de toneladas.
33 – TRÊS CORAÇÕES
FATURAMENTO: R$ 9,70 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1959, SÃO MIGUEL (RN)
PRINCIPAL EXECUTIVO: PEDRO ALCÂNTARA REGO DE LIMA
O grupo comemorou 65 anos em 2024 com o desafio de aumentar o mix de cafés especiais. Em Varginha (MG), abriu o Centro Rituais de Cafés Especiais 85+. A empresa também investiu em tecnologias analíticas, expandindo laboratórios internos, com foco em melhorar o controle de parâmetros para maior qualidade e segurança alimentar.
34 – M. DIAS BRANCO
FATURAMENTO: R$ 9,66 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1936, EUSÉBIO (CE)
PRINCIPAL EXECUTIVO: IVENS DIAS BRANCO JÚNIOR
Embora tenha sido impactada pelo câmbio, foi resiliente e fechou o ano com lucro líquido de R$ 646 milhões, Ebitda de R$ 1,2 bilhão e geração de caixa operacional de R$ 592 milhões. Também obteve nota máxima no MSCI ESG Ratings 2024 (Classificação AA), criado pela Morgan Stanley Capital International.
35 – LATICÍNIOS BELA VISTA / PIRACANJUBA
FATURAMENTO: R$ 9,40 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1955, PIRACANJUBA (GO)
PRINCIPAL EXECUTIVO: LUIZ CLAUDIO LORENZO
Em 2024, um ano após se tornar uma S.A., a empresa criou o Grupo Piracanjuba e reestruturou a gestão. Entre as estratégias de governança e expansão, houve a aquisição da marca de suplementos Emana. Também avançou na construção de uma fábrica de queijo e produção de whey protein em São Jorge D’Oeste (PR).
36 – BP BIOENERGY
FATURAMENTO: R$ 8,67 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 2019, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ANDRES GUEVARA DE LA VEGA
Antes BP Bunge Bioenergia, a totalidade da joint-venture foi adquirida pela britânica BP em outubro de 2024. Em seguida, anunciou investimento de R$ 530 milhões para expandir a capacidade de moagem de cana em sua usina de Pedro Afonso (TO), de 800 mil toneladas para 3,4 milhões de toneladas por safra.
37 – DEXCO
FATURAMENTO: R$ 8,23 BILHÕES
SETOR: CELULOSE, MADEIRA E PAPEL
FUNDAÇÃO: 1961, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: RAUL GUIMARÃES GUARAGNA
A Dexco registrou maior demanda por painéis de madeira e negócios florestais, além de recuperação financeira da sua divisão de metais e louças com um mix mais nobre de produtos. Do ciclo de investimentos 2021-2025, foram investidos em 2024 cerca de R$ 389 milhões, entre outros, para a expandir a base florestal e inovar via DX Ventures.
38 – BIANCHINI
FATURAMENTO: R$ 7,95 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1960, PORTO ALEGRE (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ARLINDO BIANCHINI
Impactada pela tragédia climática no Rio Grande do Sul em 2024, um de seus armazéns, com 100 mil toneladas de grãos em Canoas, foi inundado e a fábrica, paralisada. Mas mesmo com recuo de receita, a gestão da companhia registrou lucro líquido de R$ 766,77 milhões.
39 – COOPERCITRUS
FATURAMENTO: R$ 7,94 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1976, BEBEDOURO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: FERNANDO DEGOBBI
A Coopercitrus revisou o estatuto social e retomou a distribuição de sobras. Para assistência aos cooperados, investiu em uma inédita unidade móvel para manutenção de drones de pulverização e lançou a fintech Fincoop para fornecer assessoria aos produtores. Ainda em 2024, a cooperativa passou a ser sócia da AgroAllianz e da Tello.
40 – AGRÍCOLA ALVORADA
FATURAMENTO: R$ 7,72 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2002, PRIMAVERA DO LESTE (MT)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JARBAS WEIS
Em 2024, obteve financiamento de R$ 500 milhões pelo BNDES para a construir uma usina de etanol de milho em Canarana (MT), capaz de produzir 222 milhões de litros por ano. Lançou o Programa Geração de Demanda Alvorada, para alavancar a carreira de profissionais da agronomia, e iniciou o Programa UsiTec Alvorada, de formação técnica, junto com o Senai.
41 – BE8
FATURAMENTO: R$ 7,34 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 2005, PASSO FUNDO (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ERASMO CARLOS BATTISTELLA
Bons preços de matérias-primas no Sul do país para produzir biocombustíveis e farelos, além do aumento no percentual de mistura de biodiesel ao diesel, favoreceram a Be8. Houve alta de 74% do Ebitda ajustado, para R$ 599 milhões, e a primeira emissão de CRA da empresa, de R$ 200 milhões. Também iniciou a produção do biocombustível patenteado Be8 BeVant.
42 – ATVOS BIOENERGIA
FATURAMENTO: R$ 7,30 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 2006, PEROLÂNDIA (GO)
PRINCIPAL EXECUTIVO: BRUNO SERAPIÃO
A moagem de cana na safra 2023/24 foi recorde, com 27,5 milhões de toneladas. Em 2024, também anunciou investimento superior a R$ 350 milhões para construir sua primeira fábrica de biometano, em Nova Alvorada do Sul (MS), com capacidade para produzir 28 milhões de metros cúbicos, por safra, a partir de 2026.
43 – CARAMURU ALIMENTOS
FATURAMENTO: R$ 7,27 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1964, MARINGÁ (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MARCUS ERICH THIEME
A Caramuru conseguiu preservar a rentabilidade em um ano com condições adversas no mercado. A ajuda veio do aumento do percentual da mistura de biodiesel no diesel, que melhorou as margens no segmento de bioenergia, em seu mix de commodities processadas, como soja, milho, gergelim, entre outras.
44 – CIBRAFÉRTIL
FATURAMENTO: R$ 6,96 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1994, CAMAÇARI (BA)
PRINCIPAL EXECUTIVO: SANTIAGO FRANCO JARAMILLO
Desafios no mercado de grãos atrasaram compras de fertilizantes, mas a Cibra entregou um volume 20% maior em 2024, com 3,6 milhões de toneladas, e o market share saltou de 6% para 7,2%, favorecida pela inauguração de unidades em São Luís (MA) e Sinop (MT). Ainda em 2024, lançou a rede social Jarilo, focada no agro.
45 – SÃO MARTINHO
FATURAMENTO: R$ 6,92 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1907, PRADÓPOLIS (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: FÁBIO VENTURELLI
A empresa recuperou produtividade nos canaviais na safra 2023/24 e registrou a segunda maior moagem de sua história, com 23,1 milhões de toneladas de cana, e produção recorde de açúcar. Iniciou a operação da fábrica de etanol de milho na Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), com eficiência energética por usar apenas bagaço de cana como fonte de energia.
46 – SLC AGRÍCOLA
FATURAMENTO: R$ 6,92 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1977, HORIZONTINA (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: AURÉLIO PAVINATO
Clima desafiador, margens mais apertadas e preços de commodities mais baixos pressionaram a SLC. No entanto, ela se mostrou resiliente na gestão, registrando lucro líquido de R$ 482 milhões, Ebitda ajustado de R$ 2 bilhões, com margem de 29,4%, e geração de caixa livre de R$ 34 milhões. Em 2025, voltou a investir cerca de R$ 913 milhões na compra de terras.
47 – TEREOS
FATURAMENTO: R$ 6,72 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1932, AISNE (FRANÇA); NO BRASIL DESDE 2002
PRINCIPAL EXECUTIVO: PIERRE SANTOUL
A safra 2023/24 superou as expectativas, com registro de sua maior moagem: 21,1 milhões de toneladas de cana. O lucro líquido foi recorde de R$ 719 milhões, com menor nível de alavancagem financeira. Em novembro de 2024, obteve financiamento “verde” de US$ 132 milhões para atender operações sustentáveis.
48 – OLEOPLAN
FATURAMENTO: R$ 6,60 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1979, VERANÓPOLIS (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MARCOS M. BOFF
Comemorou 45 anos registrando seu maior lucro líquido, de R$ 827,9 milhões, salto de 163,6% ante 2023, beneficiada pelo aumento de percentual de biodiesel ao diesel. Comprou a Green Ventures, com uma usina de biodiesel de Lucas do Rio Verde (MT), e iniciou o uso de caminhões movidos a biodiesel puro (B100) em algumas operações.
49 – ELDORADO BRASIL
FATURAMENTO: R$ 6,37 BILHÕES
SETOR: CELULOSE, MADEIRA E PAPEL
FUNDAÇÃO: 2005, TRÊS LAGOAS (MS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: CARMINE DE SIERVI NETO
A empresa registrou recorde de produção, com 1,78 milhão de toneladas de celulose. Os investimentos totalizaram R$ 1,07 bilhão, com destaque em inovação e inauguração do Centro de Tecnologia Florestal Eldtech. Houve ajustes e ganhos logísticos, com 2024 marcado pelo primeiro ano de operação do terminal da empresa no Porto de Santos.
50 – EISA
FATURAMENTO: R$ 6,22 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 1849, ESPANHA; NO BRASIL DESDE 1935
PRINCIPAL EXECUTIVO: CARLOS ALBERTO FERNANDES SANTANA JR.
Em 2024, com o projeto Agenda do Café, a Eisa forneceu uma ferramenta de gestão da safra aos cafeicultores, em parceria com a Tim Hortons. Também deu continuidade às iniciativas de sustentabilidade, como o Projeto BEE SMS, que incentiva o mel em cafezais, além de doação de mudas para reflorestamento e de mix de sementes para entrelinhas em cafezais, entre outras.
51 – CIA LINCOLN JUNQUEIRA
FATURAMENTO: R$ 6,18 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1978, COLORADO (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: LUIZ OTÁVIO JUNQUEIRA FIGUEIREDO
O Grupo Lincoln Junqueira controla o conjunto de cinco unidades das usinas Alto Alegre e Alta Mogiana, distribuídas entre Paraná e São Paulo. Processa cana-de-açúcar para etanol, açúcar e bioeletricidade em terras próprias e de terceiros, na quase totalidade de produção e cultivo. No ano, os indicadores financeiros mostram um movimento sólido de crescimento, em comparação ao ano anterior, com um lucro líquido consolidado de R$ 1,54 bilhão em 2024, superando os R$ 1,40 bilhão do ciclo anterior.
52 – INTEGRADA COOPERATIVA
FATURAMENTO: R$ 6,03 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1995, LONDRINA (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JORGE HASHIMOTO
Com 15 regionais e 69 unidades de recebimento no Paraná e em São Paulo, a Integrada reúne 13.500 cooperados e 2.100 colaboradores. Conquistou pelo sexto ano consecutivo o título de “Excelente Lugar para Trabalhar” no Brasil, reconhecida pelo Great Place to Work (GPTW), índice obtido com 1.613 colaboradores.
53 – CITROSUCO
FATURAMENTO: R$ 5,35 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1963, MATÃO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MARIO BERTONCINI
A Citrosuco captou quase R$ 1 bi em financiamentos e lançou importantes projetos de agricultura regenerativa e práticas sustentáveis. Um deles foi a parceria com a Eccon e a Votorantim, com passivo de 130 mil hectares para o projeto SA Carbon Agro Perene, que remunera produtores rurais por serviços ambientais.
54 – UPL DO BRASIL
FATURAMENTO: R$ 5,23 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1969, MAHARASHTRA (ÍNDIA); NO BRASIL DESDE 2012
PRINCIPAL EXECUTIVO: ROGÉRIO CASTRO
Em 2024, a UPL do Brasil focou a expansão da sua linha de produtos sustentáveis e a implementação de iniciativas “verdes”. Com isso, a empresa se aproxima da meta de atingir 50% do portfólio de inovações e biossoluções, reforçando sua aposta na descarbonização da agricultura.
55 – ALIANÇA AGRÍCOLA DO CERRADO
FATURAMENTO: R$ 4,97 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2010, UBERLÂNDIA (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: DANILO DÁLIA JORGE
A Aliança Agrícola do Cerrado anunciou em 2024 a compra da planta industrial de Bataguassu (MS), onde operava desde 2021 sob contrato de locação. O ano também marcou o primeiro relatório de sustentabilidade da companhia e o reconhecimento do Selo Mais Integridade Amarelo para práticas de integridade, ética e transparência.
56 – COTRIJAL
FATURAMENTO: R$ 4,84 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1957, NÃO-ME-TOQUE (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: NEI CÉSAR MANICA
A Cotrijal encerrou o ano com crescimento de 20% sobre o volume de produção e recorde histórico de R$ 7,9 bilhões de negócios fechados na ExpoDireto. Também conquistou o 1º lugar no Prêmio SomosCoop, Excelência em Gestão RS, concedido pelo Sistema Ocergs, um dos mais importantes do setor cooperativista gaúcho.
57 – USINA CORURIPE
FATURAMENTO: R$ 4,83 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1925, CORURIPE (AL)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MÁRIO LORENCATTO
Em 2024, concluiu o processo de auditoria externa para certificação internacional ISCC Corsia Plus. Com isso, passou a integrar um seleto grupo de companhias habilitadas a produzir e comercializar etanol de aviação (SAF). A certificação ocorreu nas unidades de Iturama e Limeira do Oeste, no Triângulo Mineiro.
58 – BELAGRÍCOLA
FATURAMENTO: R$ 4,66 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 1985, BELA VISTA DO PARAÍSO (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ALBERTO ARAÚJO
A Belagrícola se tornou uma franqueadora em 2024, prospectando novas operações em Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, além de novas regiões onde ainda não está presente nos estados do Paraná, de Santa Catarina e de São Paulo. A projeção é de crescimento na ordem de 30% em lojas nos seis estados do plano inicial de expansão.
59 – FERTILIZANTES HERINGER
FATURAMENTO: R$ 4,61 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1968, MANHUAÇU (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: SERGIO CASTANHEIRO
A Heringer é pioneira do setor de fertilizantes e tem como pilar de sua estratégia corporativa a ampliação da base de 40 mil clientes ativos. Em 2024, reorganizou a operação em duas de suas plantas, visando reduzir a necessidade intensiva de capex e custos operacionais. A empresa tem 14 unidades produtivas atualmente.
60 – ALVOAR LÁCTEOS
FATURAMENTO: R$ 4,60 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1935, TAUBATÉ (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: VITOR BRUNO MACHADO GIRÃO
A Alvoar Lácteos investiu R$ 80 milhões em projetos voltados ao fomento da cadeia produtiva. Inaugurou uma fábrica de ração no complexo industrial em Sergipe, investimento de R$ 4,2 milhões para desenvolver essa bacia leiteira no Semiárido. O Nordeste é um mercado estratégico para a Alvoar, que atua com foco em Minas Gerais.
61 – COPASUL
FATURAMENTO: R$ 4,37 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1978, NAVIRAÍ (MS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ADROALDO TAGUTI
A Copasul avançou na construção de sua unidade de processamento de soja em 2024, o que deve adicionar R$ 3 bilhões à receita anual da cooperativa quando estiver em operação. O investimento de R$ 1,4 bilhão é parte essencial para a meta da cooperativa de faturar R$ 10 bilhões por ano.
62 – GRUPO CEREAL
FATURAMENTO: R$ 4,29 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 1981, RIO VERDE (GO)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ADRIANO BARAÚNA
O Grupo Cereal inaugurou uma nova unidade de esmagamento de soja em Goiás para processar mil toneladas por dia, ampliando o escopo diário de soja para 3 mil toneladas. A empresa emitiu R$ 750 milhões em CRA (Certificados Recebíveis do Agronegócio) para financiar a expansão.
63 – IHARA
FATURAMENTO: R$ 4,26 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1965, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JULIO BORGES GARCIA
Referência em pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, a Ihara está se tornando também líder em comunicação no segmento. Em 2024, conquistou quatro prêmios na 22ª edição da Mostra de Comunicação do Agro, promovida pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), mantendo a liderança já conquistada em 2023 e 2022.
64 – ICL AMÉRICA DO SUL
FATURAMENTO: R$ 4,16 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1968, TEL AVIV (ISRAEL); NO BRASIL DESDE 2014
PRINCIPAL EXECUTIVO: ALFREDO KOBER
No Brasil, a ICL já é uma das maiores companhias de fertilizantes especiais, posição conquistada com aquisições e investimentos que já ultrapassaram a casa dos US$ 270 milhões. A mais recente aquisição foi a paranaense Nitro 1000, por US$ 30 milhões, sinalizando o interesse no mercado de biológicos.
65 – GTFOODS
FATURAMENTO: R$ 4,00 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1992, INDIANÓPOLIS (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: RAFAEL GONÇALVES TORTOLA
Sexto maior market share do mercado de frango do Brasil, a GTFoods realizou uma segunda emissão de CRA, no valor de R$ 150 milhões, visando a investidores institucionais. Com 10 mil colaboradores, também anunciou planos de se tornar uma empresa de capital aberto. Além do frango, a companhia investe em peixe.
66 – COPLACANA
FATURAMENTO: R$ 3,94 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1948, PIRACICABA (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MARCOS FARHAT
A Coplacana tem 12.092 cooperados e 94 colaboradores em cinco estados brasileiros. Em 2024, avançou no fortalecimento de sua infraestrutura, com a reinauguração de filiais e a inauguração de novas unidades de recebimento, como a de Minas Gerais.
67 – SUMITOMO CHEMICAL BRASIL
FATURAMENTO: R$ 3,92 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1913, SHIKOKU (JAPÃO); NO BRASIL DESDE 1975
PRINCIPAL EXECUTIVO: JOSÉ FABRETTI
A japonesa Sumitomo Chemical é uma gigante mundial de insumos para o agro, com presença em 180 países e forte atuação no Brasil. Nos últimos anos, tem investido firme no mercado de insumos biológicos, estratégia que vai ao encontro da meta de atingir a neutralidade de carbono até 2050.
68 – FUGA COUROS
FATURAMENTO: R$ 3,83 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1947, MARAU (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JOSÉ FUGA
A Fuga Couros reverteu uma tendência de queda do período anterior e atingiu 6,4% de lucratividade das operações. A companhia se destaca atualmente como a primeira do setor a concluir todas as etapas do programa da Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB).
69 – CENIBRA
FATURAMENTO: R$ 3,72 BILHÕES
SETOR: CELULOSE, MADEIRA E PAPEL
FUNDAÇÃO: 1973, BELO ORIENTE (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JÚLIO CÉSAR TORRES RIBEIRO
O ano de 2024 marcou a consolidação da Cenibra como a primeira empresa mundial do setor florestal a receber a Certificação Life de Negócios e Biodiversidade, que agrega valor à diversidade biológica. Foram produzidas 1,1 milhão de toneladas de celulose, com alta na receita e no Ebitda acima de R$ 1,3 bilhão.
70 – ZILOR AÇUCAREIRA QUATÁ
FATURAMENTO: R$ 3,72 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1946, MACATUBA (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ANDRÉ INSERRA
A Zilor Energia e Alimentos, multinacional brasileira com 79 anos de atuação no setor, apresentou recorde histórico de receita e moagem na safra 2023/24. O ano foi marcado pela entrega de projetos de expansão de cogeração de energia, que devem ampliar em 60% a capacidade do grupo, chegando à exportação de 770 mil MWh/ano.
71 – ADECOAGRO
FATURAMENTO: R$ 3,70 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 2002, NA ARGENTINA; NO BRASIL DESDE 2004
PRINCIPAL EXECUTIVO: MARIANO BOSCH
A gigante sucroenergética Adecoagro pretende aumentar em cinco vezes a produção de biogás, reforçando sua estratégia de liderança na transição para uma matriz mais limpa. A empresa já opera com boa parte da frota movida a biometano e tem avançado em projetos estratégicos como o diesel verde, em parceria com a Fermentec no projeto Borel.
72 – PEDRA AGROINDUSTRIAL
FATURAMENTO: R$ 3,70 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1931, CRAVINHOS (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: PEDRO BIAGI NETO
A Pedra Agroindustrial registrou moagem de 14,07 milhões de toneladas de cana na safra 2023/24, volume 32,1% maior que o anterior. O resultado é fruto do planejamento agrícola estratégico para mitigar os impactos da seca e garantir uma produção sustentável e eficiente, incluindo um megaprojeto de irrigação tecnificada nas quatro unidades produtoras.
73 – ADAMA BRASIL
FATURAMENTO: R$ 3,66 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1970, LONDRINA (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ROMEU STANGUERLIN
Presente em 100 países, a Adama tem atuado no mercado brasileiro com formulações de melhor desempenho e menor impacto ambiental, incluindo o lançamento da plataforma de biossoluções, que inclui produtos biológicos e para bioestimulação de planta, além de produtos com mais de 60% de componentes biodegradáveis.
74 – SÃO SALVADOR ALIMENTOS
FATURAMENTO: R$ 3,66 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1973, EM ITABERAÍ (GO)
PRINCIPAL EXECUTIVO: HUGO PERILLO
A São Salvador Alimentos concluiu sua transformação digital em 2024, com a implantação de uma solução da SAP pela parceira SPRO IT Solutions, tecnologia que deve dobrar a capacidade de abate para 1 milhão de aves/dia. O custo total do projeto foi de R$ 100 milhões e deve posicionar a empresa, dona da marca SuperFrango, entre as líderes do setor.
75 – FIAGRIL
FATURAMENTO: R$ 3,57 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1987, LUCAS DO RIO VERDE (MT)
PRINCIPAL EXECUTIVO: HENRIQUE MAZZARDO
A Fiagril atua no fornecimento de insumos, assistência técnica, originação de grãos e produção de biodiesel, setor que passou por transformações em 2024. A empresa migrou suas ações na área para a marca Green Ventures na unidade de Mato Grosso, com capacidade de produção de 202 milhões de litros/ano e escoamento diário de 1.500 metros cúbicos, e certificação Bio+.
76 – FRIGOL
FATURAMENTO: R$ 3,49 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1992, LENÇÓIS PAULISTAS (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: LUCIANO CASTIGLIONI PASCON
Em 2024, ano em que atingiu o abate recorde de 665 mil bovinos, a FriGol publicou seu primeiro Relatório de Monitoramento de Fornecedores Indiretos Nível 1. A empresa também monitora 100% de seus fornecedores diretos em todos nos biomas em que atua e foi o primeiro frigorífico a implementar, em 2023, o Protocolo de Monitoramento Voluntário no Cerrado.
77 – BEM BRASIL ALIMENTOS
FATURAMENTO: R$ 3,32 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 2006, ARAXÁ (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: DÊNIO OLIVEIRA
Líder no mercado de batatas pré-fritas congeladas do país, a Bem Brasil está entre as empresas nacionais com as melhores práticas de sustentabilidade ambiental, levando ao reconhecimento do Selo Mais Integridade em 2024. Cerca de 50% da matéria-prima usada nas suas operações vem de áreas certificadas.
78 – VIBRA FOODS
FATURAMENTO: R$ 3,32 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1967, MONTENEGRO (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: GERSON LUÍS MÜLLER
Presente nos principais mercados mundiais, incluindo Oriente Médio, Ásia, Europa e Américas, a Vibra atua por meio das marcas de frango Nat e Avia, e é uma das cinco maiores empresas do setor no país. Em 2024, cerca de 70% do faturamento da companhia foi gerado por vendas ao mercado externo, consolidando sua relevância internacional. Tem uma joint venture com a norte-americana Tyson Foods.
79 – COCATREL
FATURAMENTO: R$ 3,30 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1960, TRÊS PONTAS (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JACQUES MIARI
Com mais de 9 mil cooperados em 125 municípios, a Cocatrel alcançou faturamento recorde, com destaque para o volume de café recebido e negociado: foram 1,8 milhão de sacas no mercado interno e 350.856 sacas para o exterior. A cooperativa também atua na descarbonização da cadeia, com um projeto pioneiro de crédito de carbono no setor.
80 – COAGRIL
FATURAMENTO: R$ 3,26 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 1985, UNAÍ (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: DANILO GATTO
A Coagril manteve, mais uma vez, sua posição de destaque como líder na comercialização de grãos no noroeste de Minas. Pelo quarto ano consecutivo, superou a marca de 1 milhão de toneladas de grãos comercializados, englobando uma variedade que inclui soja, milho, milheto, sorgo, trigo e gergelim.
81 – VIGOR ALIMENTOS
FATURAMENTO: R$ 3,17 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1917, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: CESAR ALEJANDRO DE LOS SANTOS LLAMAS
É dona das marcas Amélia, Danubio, Faixa Azul, Vigor, entre outras. Em 2024, ampliou o portfólio de queijos com lançamentos em Faixa Azul e Vigor, e com novas opções em iogurtes na linha Grego. A marca Vigor, do portfólio da Vigor Alimentos, também passou por um reposicionamento estratégico.
82 – J. MACÊDO
FATURAMENTO: R$ 3,10 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1939, FORTALEZA (CE)
PRINCIPAL EXECUTIVO: IRINEU JOSÉ PEDROLLO
A gigante de derivados do trigo comemorou 85 anos em 2024, com o livro Grupo J. Macêdo – O Legado da Primeira e da Segunda para a Terceira Geração. Com operação 100% verticalizada em 10 unidades produtivas, a companhia é conhecida pelas marcas Dona Benta, Sol, Boa Sorte, Brandini e Petybon.
83 – GRUPO CDM/PLENA ALIM.
FATURAMENTO: R$ 3,02 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1989, PARÁ DE MINAS (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: PAULO EMÍLIO FRANCO PRADO
O Grupo CDM, dono da Plena Alimentos e do confinamento Grande Lago, é uma das principais holdings de proteína animal do país. Nos últimos anos investiu na modernização de suas plantas, incluindo a ampliação da operação de desossa em Porangatu (GO) e a expansão da unidade de Paraíso do Tocantins (TO), pelo valor aproximado de R$ 100 milhões.
84 – FAZENDÃO AGRONEGÓCIO
FATURAMENTO: R$ 2,97 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2004, GURUPI (TO)
PRINCIPAL EXECUTIVO: VOLNEY AQUINO
Em 2024, a Fazendão Agronegócio inaugurou uma nova planta em Porto Nacional (TO), com capacidade para processar 800 mil toneladas de soja por ano. A empresa está expandindo suas operações e anunciou investimentos de R$ 500 milhões para um complexo que incluirá usinas de etanol de milho e biodiesel.
85 – COLOMBO AGROINDÚSTRIA
FATURAMENTO: R$ 2,95 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1940, ARIRANHA (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: LUIS MARCELO SPADOTTO
O grupo, dono da marca de varejo Caravelas, encerrou a safra 2023/24 com recorde de mais de 12 milhões de toneladas de cana processada. O resultado é fruto do investimento estratégico de R$ 1,1 bilhão na modernização e no aumento da capacidade de produção, que, neste ano, deve chegar a R$ 1,37 bilhão.
86 – ARAUCO DO BRASIL
FATURAMENTO: R$ 2,94 BILHÕES
SETOR: CELULOSE, MADEIRA E PAPEL
FUNDAÇÃO: 1979, NO CHILE; NO BRASIL DESDE 2007
PRINCIPAL EXECUTIVO: CARLOS ALBERTO ALTIMIRAS CEARDI
A Arauco avançou no projeto de construção de sua primeira fábrica de celulose no Brasil, que será instalada em Mato Grosso do Sul. O projeto Sucuriú recebeu aprovação para investimento de US$ 4,6 bilhões em 2024, o maior já anunciado pela companhia, e terá capacidade produtiva de 3,5 milhões de toneladas/ano.
87 – CMAA CIA. MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
FATURAMENTO: R$ 2,80 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 2006, UBERABA (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: CARLOS EDUARDO TURCHETTO SANTOS
A companhia anunciou investimentos de R$ 3,5 bilhões até 2033 para expandir sua capacidade de moagem e produção de açúcar e etanol nas três unidades localizadas no Triângulo Mineiro. O aporte deve gerar 3 mil empregos diretos, que se somarão aos atuais 4 mil postos de trabalho.
88 – PRIMA FOODS
FATURAMENTO: R$ 2,70 BILHÕES
SETOR: PROTEÍNA ANIMAL
FUNDAÇÃO: 1949, ARAGUARI (MG)
PRINCIPAL EXECUTIVO: ALEXANDRE MOREIRA MARTINS DE ALMEIDA
A Prima Foods conta com 2.500 colaboradores, 2 mil pecuaristas parceiros e exporta para cerca de 100 países. Em 2024, esteve entre os quatro grandes frigoríficos que receberam a habilitação da China para exportação de carne bovina a partir da planta de Cassilândia (MS), com capacidade de abate de 500 cabeças/dia.
89 – MARUBENI GRÃOS BRASIL
FATURAMENTO: R$ 2,61 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2016, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: MASAHIRO TOMIKURA
A Marubeni Grãos Brasil tem papel estratégico na exportação de grãos e oleaginosas, e sua atividade no terminal Terlogs, no porto de São Francisco do Sul (SC), é destacada. O movimento é de 3 a 4 milhões de toneladas de grãos ao ano, com parte significativa exportada pela própria empresa.
90 – MILI
FATURAMENTO: R$ 2,61 BILHÕES
SETOR: CELULOSE, MADEIRA E PAPEL
FUNDAÇÃO: 1983, CURITIBA (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: VALDEMAR LISSONI
A Mili, fabricante 100% brasileira de papel tissue, completou 42 anos de atuação no setor. Com três unidades produtivas nas cidades de Três Barras (SC), Curitiba (PR) e Maceió (AL), a empresa mantém um time de 2.500 colaboradores apenas na área fabril, além das equipes administrativas e logísticas.
91 – COCAL – CANAÃ
FATURAMENTO: R$ 2,60 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1980, PARAGUAÇU PAULISTA (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: DÉCIO CARBONARI DE ALMEIDA
A sucroenergética Cocal foi pioneira na produção de biogás e seu derivado biometano. Em 2024, recebeu incentivo fiscal de R$ 14,45 milhões para a construção da segunda planta do biocombustível, em Paraguaçu Paulista (SP), com capacidade diária de até 60 mil metros cúbicos/dia por safra. O grupo já produz biometano em Narandiba (SP).
92 – CERRADINHO BIOENERGIA
FATURAMENTO: R$ 2,57 BILHÕES
SETOR: AGROENERGIA
FUNDAÇÃO: 1973, CATANDUVA (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: RENATO PRETTI
Com atuação destacada nos setores de biocombustíveis e bioeletricidade, a Cerradinho entrou também para o mercado de açúcar VHP (Very High Polarization) em 2024. Inaugurou sua primeira fábrica em Chapadão do Céu (GO), com capacidade instalada de 1.500 toneladas por dia, projeto cuja expansão, em curso, chegará a 2.500 toneladas já na próxima safra.
93 – GDM GENÉTICA DO BRASIL
FATURAMENTO: R$ 2,57 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1982, NA ARGENTINA; NO BRASIL DESDE 2003
PRINCIPAL EXECUTIVO: IGNÁCIO BARTOLOMÉ
Para se tornar também líder no mercado do milho, a gigante da soja GDM (Grupo Don Mario) adquiriu as operações da alemã KWS no Brasil, que atualmente opera com a marca Supra Sementes. A transação faz parte da aposta de R$ 1 bilhão da empresa no segmento com o objetivo de ampliar presença no mercado brasileiro do cereal até 2030.
94 – CHINA BRASIL TABACOS
FATURAMENTO: R$ 2,44 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2011, VENÂNCIO AIRES (RS)
PRINCIPAL EXECUTIVO: RICARDO MACIEL JACKISCH
A China Brasil Tabacos, principal exportadora de tabaco brasileiro para o mercado asiático, expandiu a operação no Paraná. A decisão estratégica foi baseada no volume e na diversidade da cultura no estado. A empresa possui cinco unidades operacionais no Sul do Brasil (RS, PR e SC) e atua em sistema integrado com 21.624 produtores.
95 – NORTOX
FATURAMENTO: R$ 2,43 BILHÕES
SETOR: AGROQUÍMICAS, GENÉTICA E INSUMOS
FUNDAÇÃO: 1954, ARAPONGAS (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JOÃO MARCOS FERRARI
A Nortox comemorou 70 anos em 2024 como única empresa brasileira do setor atuante em três plataformas de negócios (defensivos, microfertilizantes granulados e sementes híbridas de milho e sorgo). Na área ambiental é destaque pelo projeto Olho D’Água, que já recuperou 1.200 nascentes de rios em propriedades rurais, e foi premiado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
96 – JACTO
FATURAMENTO: R$ 2,40 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 1948, POMPEIA (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: CARLOS DANIEL HAUSHAHN
A Jacto reforçou sua atuação na agricultura digital com o lançamento de ferramentas de monitoramento de pragas com IA, mapas de infestação e displays. O ano também foi marcado pelas operações na planta de Paulópolis (SP), integrada aos conceitos da indústria 4.0 sustentável: são 12 mil placas solares e reúso de 90% da água utilizada no processo fabril.
97 – SANTHER
FATURAMENTO: R$ 2,40 BILHÕES
SETOR: CELULOSE, MADEIRA E PAPEL
FUNDAÇÃO: 1938, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: HIROYUKI SHIDARA
Na lista das maiores empresas do mercado de bens de consumo, a Santher é conhecida por marcas como Personal e Snob. Em 2024, produziu cerca de 180 mil toneladas de papel. A empresa possui três unidades fabris em São Paulo e no Rio Grande do Sul, todas certificadas pelo selo FSC®, que atesta o manejo florestal responsável.
98 – GEES
FATURAMENTO: R$ 2,34 BILHÕES
SETOR: ALIMENTOS E BEBIDAS
FUNDAÇÃO: 1980, BALSAS (MA)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JOSÉ ANTÔNIO GORGEN
A Gees avançou nos planos de expansão em 2024. As novas áreas produtivas adquiridas adicionaram 3.900 hectares de cultivo, incluindo a implantação de irrigação de alta performance nas áreas de lavouras. Com uma gama de atividades como comércio e trading, a empresa também investiu em um novo armazém em Balsas (MA), ampliando sua capacidade estática.
99 – COOPERTRADIÇÃO
FATURAMENTO: R$ 2,24 BILHÕES
SETOR: COOPERATIVAS
FUNDAÇÃO: 2003, PATO BRANCO (PR)
PRINCIPAL EXECUTIVO: JULINHO TONUS
Em 2024, a Coopertradição deu andamento às obras do novo complexo industrial em Pato Branco (PR). O empreendimento permitirá o processamento de 40% da produção de soja da Região Sudoeste, um marco histórico para a cooperativa. Possui 14 unidades em operação e uma parceria com a Schneider Electric começa a integrar automação e gestão energética.
100 – HUMBERG AGRIBRASIL
FATURAMENTO: R$ 2,19 BILHÕES
SETOR: COMÉRCIO E TRADINGS
FUNDAÇÃO: 2016, SÃO PAULO (SP)
PRINCIPAL EXECUTIVO: FREDERICO HUMBERG
A Agribrasil apresentou aumento de 80,9% no volume movimentado, chegando a 2,7 milhões de toneladas em 2024. Os resultados são decorrentes da conversão da companhia em uma plataforma de grãos baseada em logística, que, impulsionada por operações de terceiros, cresceu 543% no volume de soja faturado. No ano, 88% do volume operacionalizado foram fruto de exportações.
