Uma aula pública reuniu quase 100 pessoas na manhã de sábado (13), na Praça do Imigrante, em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ambientalistas, professores, pesquisadores, amigos e amigas do meio ambiente participaram do encontro que debateu a importância do Barco Peixe Dourado estar navegando pelas águas do rio dos Sinos, cumprindo sua missão de proporcionar educação socioambiental e ecoturismo na região. A atividade foi uma iniciativa do mandato do vereador Anderson Etter em parceria com a Associação Roessler.
“A crise climática nos convoca a tomar atitudes e empenhar esforços para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Entretanto, mais de 20 mil pessoas deixaram de usufruir das atividades do Peixe Dourado, desde o início de janeiro até agora, e enquanto isso, esse equipamento público de educação socioambiental, está sendo deteriorado pela falta de uso e de uma equipe responsável pela sua manutenção”, criticou o vereador Anderson Etter.
A professora Sandra Grohe salientou que educação ambiental não se faz só entre quatro paredes numa sala de aula e relatou sua experiência na COP 30, na Amazônia. O historiador Márcio Linck apresentou um apanhado de iniciativas desenvolvidas em São Leopoldo, como a criação do primeiro Comitê de Bacia Hidrográfica do Brasil, o Comitesinos, entre outras ações que mantém o pioneirismo ecológico em solo capilé.
O geólogo Sérgio Cardoso contou sua experiência no ambientalismo gaúcho e salientou a importância de desenvolver passeios de barco para a disseminação de conhecimento. Adriane Centenaro lembrou das ações de educação socioambiental desenvolvidas na gestão do prefeito Ary Vanazzi e da necessidade de dar continuidade ao trabalho.
