Rio de Janeiro, 13/4/2023
– Durante a 13ª edição da LAAD
Defence & Security
, o Ministério da Defesa (MD) reuniu representantes da Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); de Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação do MD (ICTMD); e de organizações da Base Industrial de Defesa (BID). A pasta trabalha para fomentar a inovação a partir do desenvolvimento de projetos tecnológicos. Fruto de uma parceria com o Ministério da Fazenda, no âmbito do BNDES, a Embrapii recebeu aporte de R$ 20 milhões no “Fundo de Defesa”, para uso exclusivo em produtos do setor, manufaturados no Brasil.
O Coordenador de Mobilização Empresarial da Embrapii,
Fábio Cavalcante,
comentou a respeito de parcerias em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Em setores com altíssima densidade tecnológica, como é o da defesa, a interação entre empresas e institutos de pesquisa de excelência torna-se essencial para garantir que novas soluções tecnológicas e produtos cheguem ao mercado de forma competitiva”, afirmou.
Por meio da
Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD)
, o MD alinha a relação entre as empresas e as Forças Armadas para o desenvolvimento de produtos de defesa tecnologicamente avançados e de uso dual, que também beneficiam a sociedade civil. As iniciativas são voltadas para o aumento das capacidades tecnológicas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, para garantia da soberania nacional, e para o fortalecimento das organizações que compõem o parque industrial de defesa. O setor, hoje, representa cerca de 5% do
(Produto Interno Bruto)
PIB e gera, aproximadamente, 2,9 milhões de empregos.
Entenda como acessar o Fundo de Defesa:
1.
O acesso ao crédito envolve, obrigatoriamente, uma ICT, uma unidade Embrapii e uma empresa (ou grupo empresarial).
2.
A demanda por uma solução tecnológica pode nascer em uma empresa ou em uma ICT.
3.
A necessidade deve ser apresentada a uma unidade Embrapii.
4.
A unidade Embrapii analisa como prover os meios necessários (não financeiros) para o desenvolvimento do projeto: recursos humanos, laboratórios, equipamentos, software etc. Também seleciona uma ICT e uma empresa (ou grupo empresarial).
5.
É definido o custo do projeto, que será dividido entre: ICT, empresa (ou grupo empresarial) e Embrapii.
6.
O recurso oriundo do Fundo de Defesa é disponibilizado para o desenvolvimento do projeto.
7.
A solução tecnológica é apresentada ao solicitante.
Por Liz Nunes
Assessoria Especial de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa (MD)
Telefones: 55 61 3312-4071/4102
