Os adversários do governador Carlos Brandão se especializam cada vez mais em criar factoides, e, no afã de manipular a opinião pública, exageram na fertilidade da imaginação, a ponto de beirarem o ridículo.
Recentemente, desesperados com a grave denúncia dos áudios feita na Assembleia Legislativa pelo deputado Yglesio Moisés, que respingou fortemente no ministro Flávio Dino, do STF, horas depois, os dinistas tentaram manipular a opinião pública e fazê-la crer que estavam havendo ataques de facções contra a população Ludovicense. Uma mentira descarada e que não demorou ser desmascarada. Nenhum ataque, nenhuma invasão de escola, nenhuma invasão de loja, nada. Apenas uma tresloucada tentativa de desviar o foco de um fato grave levado a público pelo parlamentar, com repercussão nacional.
“Fraude braidiana” – Agora, a pretexto de se solidarizar com o prefeito de São Luís, os dinistas inventaram a “fraude braidiana”, juntando-se a Eduardo Braide, que, claramente, está “jogando para a torcida” e culpando ‘Deus e o mundo’ por um pedido de cassação de seu mandato protocolado na câmara municipal da capital maranhense.
Na noite dessa quinta-feira, 4, Braide lançou um novo vídeo nas redes sociais tentando convencer a população de que está sendo vítima de um complô arquitetado pela Câmara Municipal com apoio do governo estadual. No vídeo, ele afirma que querem tirá-lo do cargo por não aceitar o aumento do próprio salário, numa tentativa de transformar um processo administrativo sério em disputa eleitoral antecipada. Mas a narrativa construída pelo prefeito desaba quando confrontada com a origem real e gravemente séria do caso.
O pedido de cassação não nasceu na câmara nem no Palácio dos Leões. A representação inicial foi feita por um procurador aposentado da própria Prefeitura de São Luís, que apontou possíveis irregularidades e práticas incompatíveis com a administração pública. A câmara fez apenas o que determina a lei: recebeu o pedido e deu andamento ao processo formal. Mesmo assim, Braide tentou atribuir a situação a um complô político, ignorando que a denúncia veio de alguém que conhece, por dentro, a estrutura do município.
O prefeito “se vende” para a população como um homem desapegado ao dinheiro. A verdade é que Braide poderia, simplesmente, abrir mão do seu próprio reajuste proposto sem prejudicar outras categorias. A atitude do prefeito, que ele tenta ‘vender’ como um ato de virtude, manteve congelados os salários de diversos funcionários públicos municipais. A reivindicação dos profissionais é legítima e é isto que está em pauta no pedido de cassação encaminhado à Câmara.
A ação orquestrada dos dinistas
Primeiro dinistas a se manifestar, o vice-governador Felipe Camarão decidiu entrar no “debate” tentando colocar-se como outra “vítima de perseguição”. Ao tentar surfar na onda e transformar o caso em um ataque generalizado contra si, Camarão elevou ainda mais o tom da disputa, afirmando que “querem ganhar a eleição por W.O”, desviando o foco do conteúdo real das denúncias.
Não demorou, e para comprovar a “fraude braidiana”, os deputados Carlos Lula e Márcio Jerry optaram por se manifestar de forma ruidosa e até irresponsável, ajudando a acirrar o embate público. Em vez de contribuírem para esclarecer os fatos e falarem a verdade à população, os adversários de Brandão decidiram aumentar ainda mais a crise institucional, tentando manipular a opinião pública.
Certo é que o processo que ameaça o mandato de Eduardo Braide não foi inventado por adversários políticos. Ao tentar jogar para Brandão a culpa por uma crise que é administrativa e interna, o prefeito, o vice-governador e os deputados, orquestradamente, buscam criar inimigos convenientes. Mas nenhuma narrativa de perseguição altera a origem real e grave das denúncias que hoje cercam o prefeito de São Luís.


Via; O Informante
