Felipe Camarão, Leandro Bello, Carlos Lula e Rodrigo Lago desdenharam das manifestações feitas nos últimos dias por Orleans Brandão, Marcus Brandão e Iracema Vale
ELES NAO QUEREM MAIS?!? À exceção de Jerry, que não se pronunciou, o dinistas agora descartam qualquer reaproximação com os Brandão
Os remanescentes do governo Flávio Dino parecem estar seguros de si no atual momento político do Maranhão; tanto que dão de ombros para a sinalização de repactuação manifestada nos últimos dias pelas lideranças do grupo do governador Carlos Brandão (sem partido)
- na convenção do MDB, que reforçou a candidatura do secretário Orleans Brandão (MDB), o próprio Marcus Brandão disse ainda ser possível “uma repactuação do grupo Brandão com os dinistas”; (Leia aqui)
- em entrevista à TV Mirante, na segunda-feira, 2, Orleans também disse que tudo depende do líder do grupo, o governador Carlos Brandão; “ele é o líder do grupo e ele vai decidir o futuro do grupo”, afirmou;
- Nesta quarta-feira, 3, foi a vez da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB); ela ressaltou sua preferência pela candidatura de Orleans, mas deixou claro que “tudo é possível em política”.
“Não admito qualquer acordo com membros de uma organização criminosa que tomou de assalto o Maranhão. O povo confiou a mim um mandato de deputado estadual para defender o interesse público e não os interesses privados, imorais e ilegais de uma ORCRIM”, foi a resposta, dura, do deputado estadual Rodrigo Lago (PCdoB), o que levou o titular deste blog Marco Aurélio d’Eça a questionar – a ele e aos demais dinistas: por que a resistência neste momento?
- o vice-governador Felipe Camarão (PT) respondeu nem cogitar essa repactuação. “Eles querem a minha renúncia. Isso é impossível!!!”;
- outro dinista de peso, o deputado Leandro Bello (Podemos), também bateu forte, dizendo que “Nos Brandão ninguém confia mais!”.
Também respondeu a este blog o deputado estadual Carlos Lula (PSB). Ele deu a resposta mais elaborada, porém com duras críticas ao governador e seus aliados.
“O governo Brandão encarna um modo de fazer política que não reconheço como legítimo nem compatível com o projeto que defendo para o Maranhão. É uma maneira de fazer política que só atrasa o estado. Há limites éticos, institucionais e programáticos que não podem ser flexibilizados em nome de arranjos momentâneos”, declarou Lula.
Este blog Marco Aurélio d’Eça encaminhou as mesmas questões sobre a repactuação à senadora Ana Paula Lobato (PSB), ao deptuado federal Márcio Jerry (PCdoB) e ao deputado estadual Othelino Neto (PSB); eles não responderam até a edição desta postagem.
Mas nem o silêncio destes, nem as manifestações dos outros explicam o inusitado dos posicionamentos neste momento da política.
Tanto a reabertura de diálogo dos Brandão quanto a rejeição dos dinistas.
Por que será?!?
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