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Dois turistas mexicanos e três europeus morrem em nevasca na Patagônia

by admin

Dois turistas mexicanos e três europeus morreram em uma nevasca em Torres del Paine, a reserva natural mais visitada da Patagônia chilena, segundo as autoridades locais. Outros quatro turistas que estavam desaparecidos foram encontrados com vida, mas suas nacionalidades e condições de saúde ainda são desconhecidas.

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“Temos que registrar cinco mortes”, disse à imprensa José Antonio Ruiz, delegado presidencial na região de Magalhães, dois mexicanos, dois alemães e uma britânica.

Os turistas foram surpreendidos pela nevasca nesta segunda-feira enquanto faziam trilha no parque nacional, a cerca de 2.800 km ao sul de Santiago, famoso por seus maciços de granito, lagos e vida selvagem. Ruiz acrescentou que “já começaram as negociações com os cônsules responsáveis ​​para a repatriação dos corpos”. Inicialmente, havia sido divulgada a morte dos dois mexicanos.

“Às famílias, amigos e entes queridos das cinco pessoas que faleceram tragicamente na tragédia de Torres del Paine, envio minhas mais profundas condolências”, escreveu o presidente Gabriel Boric em sua conta no Twitter.

Uma equipe de militares e policiais apoiou os esforços de busca pelos turistas desaparecidos, de acordo com o relatório inicial fornecido pelo delegado presidencial. O parque abre para trilhas em novembro. Uma das rotas mais populares é a que circunda o maciço de Torres del Paine, que leva pouco mais de uma semana para ser percorrida.

Em 2024, mais de 367 mil turistas visitaram a reserva, segundo a Corporação Nacional Florestal (CONAF). Torres del Paine foi declarada reserva da biosfera pela UNESCO. Para os próximos dias, são previstos ventos de até 120 km/h com possibilidade de chuva congelada, o que reduzirá a visibilidade para os caminhantes.

Nessas condições, as pessoas que estão caminhando “saem da trilha marcada, mas com essa nevasca, ficam desorientadas”, explicou à AFP, por telefone, Juan Carlos Andrades, diretor do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) de Magalhães.



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