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Duque Bacelar sob alerta: compra de pneus por mais de R$ 1 milhão gera indícios de superfaturamento

by admin

Prefeito Flavio Furtado vira palco de mais um escandalo de corrupção e possivel desvios de recursos da educação, desta vez os olhos se voltam em torno de contrato firmado pela Prefeitura Municipal de Duque Bacelar, em meados deste ano, vem despertando desconfiança e levantando questionamentos sobre o possível superfaturamento e a legalidade dos pagamentos realizados. O acordo, firmado entre o Executivo municipal e a empresa CTS de Aguiar Ltda, inscrita no CNPJ nº 25.308.876/0001-20, tem como objeto a aquisição de pneus automotivos e acessórios destinados às secretarias do município. O valor global do contrato é de R$ 1.041.526,38 (um milhão, quarenta e um mil, quinhentos e vinte e seis reais e trinta e oito centavos).

De acordo com dados obtidos pela reportagem junto à Receita Federal, a empresa de pequeno porte pertence a Caio Tayson Sousa de Aguiar e tem sede no município de Buriti (MA). Apesar de seu porte modesto, a empresa já faturou quase um milhão de reais apenas neste ano, em média mensal que varia entre R$ 50 mil e R$ 80 mil, por supostos serviços de fornecimento de pneus, peças e manutenção veicular.

                            

Especialistas em gestão pública ouvidos pela reportagem afirmam que, para justificar os pagamentos já realizados, toda a frota de veículos da Prefeitura de Duque Bacelar teria que permanecer parada por cerca de 150 dias consecutivos ao longo do ano, considerando o ritmo e o custo de reposição de peças automotivas de maior valor.

Um promotor de Justiça aposentado, consultado pela reportagem, declarou que o caso deve ser levado às autoridades competentes para apuração de possível superfaturamento e emissão de notas fiscais frias, configurando suspeita de desvio de recursos públicos.

gestão do prefeito Flávio Furtado tem sido alvo de diversas denúncias envolvendo supostos casos de corrupção, enriquecimento ilícito e uso indevido de verbas públicas. Este novo episódio amplia o cenário de desconfiança e reforça a necessidade de uma investigação mais ampla sobre os contratos firmados pelo município.

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