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EMBARGOS REJEITADOS: 2 A 0 NA PRIMEIRA TURMA E CONDENAÇÃO DE BOLSONARO INTACTA

STF rejeita embargos de Bolsonaro: Dino acompanha Moraes e placar abre 2 a 0 na Primeira Turma

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Em linha com o relator Alexandre de Moraes, o ministro Flávio Dino votou por rejeitar os embargos de declaração da defesa de Jair Bolsonaro no processo sobre a tentativa de golpe de Estado. Com isso, o julgamento no ambiente virtual da Primeira Turma ficou 2 a 0 para manter a condenação e afastar supostas omissões ou contradições na decisão original.

O que estava em jogo

A defesa de Bolsonaro apresentou embargos de declaração, um recurso para esclarecer pontos obscuros, omissos ou contraditórios. Moraes, relator do caso, considerou que os embargos traduziram apenas inconformismo com o resultado — e Dino acompanhou integralmente a tese, destacando que não houve elementos novos capazes de alterar o julgamento anterior.

Contexto: condenação histórica e caminho dos recursos

Em setembro, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes, decisão que marcou a história recente da Corte. Desde então, a defesa vem acionando medidas recursais, agora rejeitadas por Moraes e Dino. A tendência, segundo a cobertura de veículos e notas oficiais, é de manutenção da condenação, com maioria já formada na análise dos embargos.

E os demais réus do núcleo do processo?

O voto de Dino também acompanhou Moraes na rejeição de recursos de outros investigados ligados ao mesmo núcleo — entre eles, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Walter Braga Netto — reforçando a linha de que teses já examinadas não prosperam. A Primeira Turma segue, portanto, no ritmo de confirmação das decisões contra o grupo.

O que acontece agora

Com os embargos de declaração rejeitados, o caso avança às etapas finais no STF. A sinalização é clara: novas investidas com os mesmos argumentos tendem a fracassar. Ainda assim, a defesa de Bolsonaro fala em novos recursos, buscando abrandar penas ou reabrir discussões — algo que, no cenário atual, parece improvável.

Por que isso importa

A decisão consolida o entendimento do Supremo sobre os fatos que culminaram na tentativa de subversão do resultado eleitoral e nos ataques às instituições. Em termos políticos e jurídicos, o recado é direto: a Corte não enxergou brechas no acórdão condenatório que justifiquem revisões por via de embargos. Na prática, o mérito permanece intocado, e a estratégia defensiva perde fôlego.

 

 

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