Trabalhadores remanescentes da Caraíba paralisaram as atividades no dia 24 –
Permanece o impasse entre a Caraíba Metais e os trabalhadores, em greve desde segunda-feira, 24. Em reunião realizada na terça-feira, 25, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), a empresa confirmou o atraso de dois meses de salário mas não apresentou nenhuma nova proposta.
A empresa desligou 236 trabalhadores em julho, quando a fábrica, única metalúrgica de cobre do Brasil, entrou em hibernação. Em setembro, a Paranapanema, empresa que controla a Caraíba, anunciou a demissão de mais 287 operários quando interrompeu a laminação de sucata.
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Cerca de 90 trabalhadores permaneceram ativos para a manutenção da fábrica mas, desde segunda-feira, esse esfetivo foi reduzido com a deflagração da greve geral.
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Sócios da falência
A Caraíba está em recuperação judicial desde 2023 e a proposta apresentada aos demitidos é de pagar 40% do valor das rescisões com ações da empresa, que se encontram em queda livre. O restante seria pago em parcelas mensais, mas só a partir do ano que vem.
Além disso, a empresa sugere que funcionários invistam no processamento de resíduos produzidos a partir da purificsação de efluentes com uso de cal, a chamada lama de gesso, que nunca foi comercializada.
